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26/01/2001
-
03h49
FÁBIO GUIBU, da Agência Folha, em Recife
Cerca de 500 integrantes do MST realizaram ontem em Recife uma série de manifestações de carona com o Fórum Social Mundial. O alvo dos protestos era a presença de produtos transgênicos no Brasil. O combate a alimentos modificados geneticamente é uma das bandeiras em Porto Alegre.
Houve passeata nas ruas da cidade, e o pátio da delegacia do Ministério da Agricultura foi invadido. O portão automático foi arrombado e uma vidraça, quebrada pelos manifestantes.
Os protestos levaram ainda um dos maiores hipermercados de Pernambuco, o Bompreço de Boa Viagem, a fechar as portas por 15 minutos, com os clientes dentro.
Na rua ao lado, policiais militares da tropa de choque isolaram o prédio da superintendência do Banco do Brasil no Estado durante ato público dos sem-terra.
O clima foi tenso durante as três horas de manifestações, mas não houve confronto nem prisões. Os lavradores retornaram aos acampamentos na região metropolitana às 13h (14h em Brasília).
"Foi um sucesso", disse o líder do MST no Estado, Jaime Amorim. "Realizamos nosso atos paralelos ao fórum e contribuímos para que a povo saiba o que está comendo", afirmou.
Para protestar, os agricultores utilizaram o milho como símbolo dos alimentos transgênicos. Cerca de 60 kg do produto foram jogados por eles na delegacia do Ministério da Agricultura.
Durante o ato, alguns manifestantes chutaram as portas de vidro e arremessaram sacos cheios do cereal contra as vidraças. Em seguida, saíram em passeata, em direção ao hipermercado.
No local, cerca de dez pessoas ligadas ao MST, à CPT (Comissão Pastoral da Terra) e a entidades ecológicas já aguardavam.
Novamente reunidos, os sem-terra iniciaram às 12h15 um ato para lembrar a morte do agricultor José Marlúcio da Silva, baleado no dia 25 de julho de 1999, em confronto com a PM.
Silva morreu em frente à superintendência do BB, durante um protesto contra os transgênicos.
Recife tem protesto contra transgênicos
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Cerca de 500 integrantes do MST realizaram ontem em Recife uma série de manifestações de carona com o Fórum Social Mundial. O alvo dos protestos era a presença de produtos transgênicos no Brasil. O combate a alimentos modificados geneticamente é uma das bandeiras em Porto Alegre.
Houve passeata nas ruas da cidade, e o pátio da delegacia do Ministério da Agricultura foi invadido. O portão automático foi arrombado e uma vidraça, quebrada pelos manifestantes.
Os protestos levaram ainda um dos maiores hipermercados de Pernambuco, o Bompreço de Boa Viagem, a fechar as portas por 15 minutos, com os clientes dentro.
Na rua ao lado, policiais militares da tropa de choque isolaram o prédio da superintendência do Banco do Brasil no Estado durante ato público dos sem-terra.
O clima foi tenso durante as três horas de manifestações, mas não houve confronto nem prisões. Os lavradores retornaram aos acampamentos na região metropolitana às 13h (14h em Brasília).
"Foi um sucesso", disse o líder do MST no Estado, Jaime Amorim. "Realizamos nosso atos paralelos ao fórum e contribuímos para que a povo saiba o que está comendo", afirmou.
Para protestar, os agricultores utilizaram o milho como símbolo dos alimentos transgênicos. Cerca de 60 kg do produto foram jogados por eles na delegacia do Ministério da Agricultura.
Durante o ato, alguns manifestantes chutaram as portas de vidro e arremessaram sacos cheios do cereal contra as vidraças. Em seguida, saíram em passeata, em direção ao hipermercado.
No local, cerca de dez pessoas ligadas ao MST, à CPT (Comissão Pastoral da Terra) e a entidades ecológicas já aguardavam.
Novamente reunidos, os sem-terra iniciaram às 12h15 um ato para lembrar a morte do agricultor José Marlúcio da Silva, baleado no dia 25 de julho de 1999, em confronto com a PM.
Silva morreu em frente à superintendência do BB, durante um protesto contra os transgênicos.
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