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28/01/2001
-
12h02
das agência internacionais
O Golfo Pérsico se transformou no refúgio dos organismos internacionais, que poderão enterrar os protestos e manifestações contra a globalização nas "areias do deserto". A OMC (Organização Mundial do Comércio) e o FMI (Fundo Monetário Internacional) escolheram pequenos países da Península Arábica como sede de seus próximos encontros.
A OMC formalizará, na terça-feira, a escolha do Qatar, emirado com menos de 11 mil quilômetros quadrados (metade da área de Sergipe), como sede de sua próxima reunião. O FMI e o Banco Mundial devem realizar sua reunião conjunta, em 2003, em Dubai, um dos sete emirados independentes que integram os Emirados Árabes Unidos.
As ONGs e organizações que têm organizado os protestos contra a globalização já criticam as escolhas. Elas temem que sejam proibidas de entrar nos dois países que, afirmam, não têm muita afeição pela democracia e liberdade de expressão.
Para a OMC, a escolha pode revelar-se estratégica para evitar os manifestantes, mas a organização também não tinha muitas alternativas: os demais países que se ofereceram para sediar o evento retiraram-se com receio de que manifestações e confrontos como os de Seattle e Praga se repetissem em seus territórios.
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Instituições globais fogem para o deserto
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das agência internacionais
O Golfo Pérsico se transformou no refúgio dos organismos internacionais, que poderão enterrar os protestos e manifestações contra a globalização nas "areias do deserto". A OMC (Organização Mundial do Comércio) e o FMI (Fundo Monetário Internacional) escolheram pequenos países da Península Arábica como sede de seus próximos encontros.
A OMC formalizará, na terça-feira, a escolha do Qatar, emirado com menos de 11 mil quilômetros quadrados (metade da área de Sergipe), como sede de sua próxima reunião. O FMI e o Banco Mundial devem realizar sua reunião conjunta, em 2003, em Dubai, um dos sete emirados independentes que integram os Emirados Árabes Unidos.
As ONGs e organizações que têm organizado os protestos contra a globalização já criticam as escolhas. Elas temem que sejam proibidas de entrar nos dois países que, afirmam, não têm muita afeição pela democracia e liberdade de expressão.
Para a OMC, a escolha pode revelar-se estratégica para evitar os manifestantes, mas a organização também não tinha muitas alternativas: os demais países que se ofereceram para sediar o evento retiraram-se com receio de que manifestações e confrontos como os de Seattle e Praga se repetissem em seus territórios.
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