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07/02/2001
-
03h10
da Folha de S.Paulo
Fernando Henrique Cardoso e o "PFL do B", a ala do partido que se alinha automaticamente com o presidente, têm um acerto para aguardar o término das eleições congressuais a fim de recompor totalmente a relação entre o governo e o partido aliado.
A ala comandada pelo presidente do PFL, o senador Jorge Bornhausen (SC), e o vice-presidente da República, Marco Maciel, pediu ao presidente que esperasse até quarta-feira da semana que vem, dia 14, data marcada das eleições para as presidências da Câmara e do Senado.
Até lá, Bornhausen e Maciel empenharão apoio formal ao presidente do Congresso, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), e ao líder do partido na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE). ACM quer evitar a eleição de Jader Barbalho (PMDB-PA) no Senado. Inocêncio luta contra o tucano Aécio Neves (MG) na Câmara.
Detalhe: Bornhausen e Maciel avaliam que ACM e Inocêncio têm pouca chance de vencer. Mas crêem que não poderiam dividir o PFL agora, sob pena de rachar o partido em definitivo.
Se ACM e Inocêncio ganharem, o PFL terá cacife para pressionar o governo. Nesse improvável cenário, Bornhausen e Maciel estarão na canoa vencedora e servirão de interlocutores com os perdedores (FHC, PMDB e PSDB).
No cenário mais provável (derrota pefelista na Câmara e no Senado), Bornhausen e Maciel também sairão ganhando. Ou melhor, perderão menos, porque sempre foram a ligação entre o partido e o presidente. Poderão argumentar que deixaram ACM e Inocêncio enfrentar o governo, mas que, passada a disputa no Congresso, será a hora de pensar no futuro (eleições de 2002).
Bornhausen e Maciel acreditam que o futuro do PFL é estar ao lado do governo FHC e vão trabalhar pela recomposição da relação entre o governo e o partido.
A Folha apurou que o presidente entende os dois pefelistas e que está disposto a fortalecer a ala do PFL que sempre esteve ao seu lado.
(KA)
FHC e "PFL do B" têm acerto para recompor União
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Fernando Henrique Cardoso e o "PFL do B", a ala do partido que se alinha automaticamente com o presidente, têm um acerto para aguardar o término das eleições congressuais a fim de recompor totalmente a relação entre o governo e o partido aliado.
A ala comandada pelo presidente do PFL, o senador Jorge Bornhausen (SC), e o vice-presidente da República, Marco Maciel, pediu ao presidente que esperasse até quarta-feira da semana que vem, dia 14, data marcada das eleições para as presidências da Câmara e do Senado.
Até lá, Bornhausen e Maciel empenharão apoio formal ao presidente do Congresso, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), e ao líder do partido na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE). ACM quer evitar a eleição de Jader Barbalho (PMDB-PA) no Senado. Inocêncio luta contra o tucano Aécio Neves (MG) na Câmara.
Detalhe: Bornhausen e Maciel avaliam que ACM e Inocêncio têm pouca chance de vencer. Mas crêem que não poderiam dividir o PFL agora, sob pena de rachar o partido em definitivo.
Se ACM e Inocêncio ganharem, o PFL terá cacife para pressionar o governo. Nesse improvável cenário, Bornhausen e Maciel estarão na canoa vencedora e servirão de interlocutores com os perdedores (FHC, PMDB e PSDB).
No cenário mais provável (derrota pefelista na Câmara e no Senado), Bornhausen e Maciel também sairão ganhando. Ou melhor, perderão menos, porque sempre foram a ligação entre o partido e o presidente. Poderão argumentar que deixaram ACM e Inocêncio enfrentar o governo, mas que, passada a disputa no Congresso, será a hora de pensar no futuro (eleições de 2002).
Bornhausen e Maciel acreditam que o futuro do PFL é estar ao lado do governo FHC e vão trabalhar pela recomposição da relação entre o governo e o partido.
A Folha apurou que o presidente entende os dois pefelistas e que está disposto a fortalecer a ala do PFL que sempre esteve ao seu lado.
(KA)
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