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07/02/2001
-
12h02
RICARDO MIGNONE
da Folha Online
Os líderes dos partidos no Congresso Nacional chegaram, após uma rápida reunião, a um acordo para votar pelo menos parte das 75 medidas provisórias da pauta da convocação extraordinária do Congresso. Devem ser votadas 22 MPs sendo que, de acordo com o líder do governo no Congresso, o deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), em apenas 16 delas há consenso total. As demais medidas serão colocadas no final da pauta de votação.
A primeira a ser votada é a MP que autoriza repasses do Tesouro ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). A segunda é a que complementa o Plano Real. Essa MP desindexou a economia, e permitiu o repasse de resíduos inflacionários aos contratos de financiamento imobiliário. Ela também facilitou o prolongamento do prazo de aplicações financeiras e mudou o reajuste da Ufir (Unidade Fiscal de Referência) de trimestral para semestral.
Na avaliação do governo essa MP, que já está no sexto ano de vigência, foi reeditada 73 vezes e recebeu 43 emendas dos parlamentares, é a mais importante da pauta.
Arthur Virgílio disse que "não está preocupado em fazer estatísticas, e sim em votar a favor do país. Se o interesse do país exigisse não votar nenhuma MP, eu assumiria sozinho o desgaste inteiro". Ele disse não acreditar no risco de alguma MP importante para o governo ser derrubada no plenário. "Se algum partido colocar qualquer impedimento, o governo retira da pauta. Se o impedimento for em relação a todas as MPs, o governo retira toda a pauta", afirmou Virgílio.
A sessão do Congresso, marcada para as 11h, começou agora há pouco.
Líderes no Congresso chegam a acordo para votar MPs
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da Folha Online
Os líderes dos partidos no Congresso Nacional chegaram, após uma rápida reunião, a um acordo para votar pelo menos parte das 75 medidas provisórias da pauta da convocação extraordinária do Congresso. Devem ser votadas 22 MPs sendo que, de acordo com o líder do governo no Congresso, o deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), em apenas 16 delas há consenso total. As demais medidas serão colocadas no final da pauta de votação.
A primeira a ser votada é a MP que autoriza repasses do Tesouro ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). A segunda é a que complementa o Plano Real. Essa MP desindexou a economia, e permitiu o repasse de resíduos inflacionários aos contratos de financiamento imobiliário. Ela também facilitou o prolongamento do prazo de aplicações financeiras e mudou o reajuste da Ufir (Unidade Fiscal de Referência) de trimestral para semestral.
Na avaliação do governo essa MP, que já está no sexto ano de vigência, foi reeditada 73 vezes e recebeu 43 emendas dos parlamentares, é a mais importante da pauta.
Arthur Virgílio disse que "não está preocupado em fazer estatísticas, e sim em votar a favor do país. Se o interesse do país exigisse não votar nenhuma MP, eu assumiria sozinho o desgaste inteiro". Ele disse não acreditar no risco de alguma MP importante para o governo ser derrubada no plenário. "Se algum partido colocar qualquer impedimento, o governo retira da pauta. Se o impedimento for em relação a todas as MPs, o governo retira toda a pauta", afirmou Virgílio.
A sessão do Congresso, marcada para as 11h, começou agora há pouco.
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