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12/02/2001
-
16h38
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O deputado Roberto Brant (PFL-MG) afirmou há pouco que é no mínimo "suspeita" a atitude do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), de avocar para si a decisão sobre a questão de ordem apresentada hoje por ele pedindo o adiamento da eleição para a presidência da Casa, marcada para para depois de amanhã.
"Ele escolheu uma data insólita como referência para definir o partido majoritário que tem o direito de indicar o presidente da Casa. Nunca se escolheu o partido majoritário pelo tamanho das bancadas no dia 15", disse o deputado.
"Por coincidência, o partido dele promoveu a filiação de três parlamentares (vindos do PFL). Ele sabia desse processo. Eu acho que o presidente da Câmara não deve tomar decisões partidárias ou pessoais", disse Brant.
No requerimento, Brant argumenta que a denúncia de compra de filiações para o PMDB pode ter alterado a composição das bancadas, o que comprometeria a indicação de Aécio Neves (PSDB-MG) para a presidência.
O deputado disse que colocou a decisão do adiamento sobre a consciência de Michel Temer, "que deverá decidir de acordo com a conveniência do país e da democracia".
Deputado do PFL apresenta requerimento para adiar eleição na Câmara
Brant considera "suspeita" decisão do presidente da Câmara
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Roberto Brant (PFL-MG) afirmou há pouco que é no mínimo "suspeita" a atitude do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), de avocar para si a decisão sobre a questão de ordem apresentada hoje por ele pedindo o adiamento da eleição para a presidência da Casa, marcada para para depois de amanhã.
"Ele escolheu uma data insólita como referência para definir o partido majoritário que tem o direito de indicar o presidente da Casa. Nunca se escolheu o partido majoritário pelo tamanho das bancadas no dia 15", disse o deputado.
"Por coincidência, o partido dele promoveu a filiação de três parlamentares (vindos do PFL). Ele sabia desse processo. Eu acho que o presidente da Câmara não deve tomar decisões partidárias ou pessoais", disse Brant.
No requerimento, Brant argumenta que a denúncia de compra de filiações para o PMDB pode ter alterado a composição das bancadas, o que comprometeria a indicação de Aécio Neves (PSDB-MG) para a presidência.
O deputado disse que colocou a decisão do adiamento sobre a consciência de Michel Temer, "que deverá decidir de acordo com a conveniência do país e da democracia".
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