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13/02/2001
-
03h41
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Os deputados José Lourenço (PMDB-BA) e Jonival Lucas Júnior (PMDB-BA) pediram ontem abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar a escuta telefônica que revelaria negociações financeiras para filiação de parlamentares baianos ao PMDB.
O grampo telefônico foi feito em janeiro e envolve o ex-deputado Jonival Lucas. Os diálogos atribuídos aos parlamentares e seus familiares -a mãe de Jonival Lucas Júnior também participaria das conversas- revelariam benefício financeiro para que quatro deputados fossem do PFL para o PMDB.
No pedido feito ao diretor da Polícia Federal, Agílio Monteiro Filho, eles argumentam que o grampo telefônico sem autorização judicial é crime.
Os outros dois deputados são Roland Lavigne (PMDB-BA) e Leur Lomanto
(PMDB-BA). Os quatro se filiaram ao PMDB no final do ano passado. Ontem eles pediram ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), a abertura de investigação pela Corregedoria.
No plenário, José Lourenço fez um discurso em nome dos envolvidos na suposta negociação. Ele atacou o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), comparando-o a Adolf Hitler, líder nazista. Chamou ACM de "derrotado" e disse que o senador é conhecido por sua "arrogância".
Sobrinho de ACM, Paulo Magalhães (PFL-BA) foi à tribuna da Câmara defender o senador. Chamou José Lourenço de "bajulador" e "traidor".
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Parlamentares pedem abertura de inquérito
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Os deputados José Lourenço (PMDB-BA) e Jonival Lucas Júnior (PMDB-BA) pediram ontem abertura de inquérito pela Polícia Federal para investigar a escuta telefônica que revelaria negociações financeiras para filiação de parlamentares baianos ao PMDB.
O grampo telefônico foi feito em janeiro e envolve o ex-deputado Jonival Lucas. Os diálogos atribuídos aos parlamentares e seus familiares -a mãe de Jonival Lucas Júnior também participaria das conversas- revelariam benefício financeiro para que quatro deputados fossem do PFL para o PMDB.
No pedido feito ao diretor da Polícia Federal, Agílio Monteiro Filho, eles argumentam que o grampo telefônico sem autorização judicial é crime.
Os outros dois deputados são Roland Lavigne (PMDB-BA) e Leur Lomanto
(PMDB-BA). Os quatro se filiaram ao PMDB no final do ano passado. Ontem eles pediram ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), a abertura de investigação pela Corregedoria.
No plenário, José Lourenço fez um discurso em nome dos envolvidos na suposta negociação. Ele atacou o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), comparando-o a Adolf Hitler, líder nazista. Chamou ACM de "derrotado" e disse que o senador é conhecido por sua "arrogância".
Sobrinho de ACM, Paulo Magalhães (PFL-BA) foi à tribuna da Câmara defender o senador. Chamou José Lourenço de "bajulador" e "traidor".
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