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13/02/2001
-
03h45
da Folha de S.Paulo
O candidato do PSDB à presidência da Câmara, Aécio Neves, evitou ontem se comprometer com a instalação imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a filiação de deputados federais ao PMDB.
Ele defendeu que as denúncias sejam apuradas pela corregedoria-geral da Casa.
"A Câmara tem instrumentos regimentais para averiguar e investigar denúncias, tem a corregedoria", declarou Aécio. Ele se encontrou de manhã com o governador licenciado de São Paulo, Mário Covas, de seu partido.
Uma CPI seria criada, segundo o candidato, por decisão da maioria dos deputados federais e não por uma deliberação dele.
"Não cabe ao presidente abrir CPI, porque o presidente não tem esse poder. Cabe apoiar a vontade da Casa e instalar a comissão se houver manifestação dos parlamentares em favor dela", disse.
Apesar de evitar responder se considera o caso merecedor de uma CPI, Aécio defendeu a apuração "imediata e com todo o rigor" das gravações telefônicas de conversas de deputados que migraram para o PMDB. Em seu mandato, prometeu, "qualquer CPI será instalada".
Aécio defendeu que a origem das fitas, e não somente seu conteúdo, seja apurada. "Não podemos viver em um país sem lei, onde quaisquer instrumentos são usados em uma disputa eleitoral."
O tucano voltou a criticar a proposta do PFL de adiar a eleição até que sejam apuradas as denúncias. "O adiamento é risível, são os estertores (últimos suspiros) da candidatura do PFL. A Câmara tem de ser respeitada e não pode ter o seu destino flutuando à mercê de insatisfações partidárias."
O tucano prometeu "dar um basta ao caciquismo". "Chego hoje com grandes chances de vencer no primeiro turno. A maioria quer que a Câmara defina o seu destino pela vontade da maioria de seus membros", afirmou.
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Aécio evita prometer CPI das fitas
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O candidato do PSDB à presidência da Câmara, Aécio Neves, evitou ontem se comprometer com a instalação imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a filiação de deputados federais ao PMDB.
Ele defendeu que as denúncias sejam apuradas pela corregedoria-geral da Casa.
"A Câmara tem instrumentos regimentais para averiguar e investigar denúncias, tem a corregedoria", declarou Aécio. Ele se encontrou de manhã com o governador licenciado de São Paulo, Mário Covas, de seu partido.
Uma CPI seria criada, segundo o candidato, por decisão da maioria dos deputados federais e não por uma deliberação dele.
"Não cabe ao presidente abrir CPI, porque o presidente não tem esse poder. Cabe apoiar a vontade da Casa e instalar a comissão se houver manifestação dos parlamentares em favor dela", disse.
Apesar de evitar responder se considera o caso merecedor de uma CPI, Aécio defendeu a apuração "imediata e com todo o rigor" das gravações telefônicas de conversas de deputados que migraram para o PMDB. Em seu mandato, prometeu, "qualquer CPI será instalada".
Aécio defendeu que a origem das fitas, e não somente seu conteúdo, seja apurada. "Não podemos viver em um país sem lei, onde quaisquer instrumentos são usados em uma disputa eleitoral."
O tucano voltou a criticar a proposta do PFL de adiar a eleição até que sejam apuradas as denúncias. "O adiamento é risível, são os estertores (últimos suspiros) da candidatura do PFL. A Câmara tem de ser respeitada e não pode ter o seu destino flutuando à mercê de insatisfações partidárias."
O tucano prometeu "dar um basta ao caciquismo". "Chego hoje com grandes chances de vencer no primeiro turno. A maioria quer que a Câmara defina o seu destino pela vontade da maioria de seus membros", afirmou.
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