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13/02/2001
-
14h10
da Folha Online
O líder do PT , deputado Walter Pinheiro (BA), começou a coletar assinaturas para a criação de uma CPI mista para investigar o grampo telefônico e a compra de filiações partidárias ao PMDB.
A proposta precisa de 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado para ser aprovada.
A iniciativa de criação da CPI também conquistou o apoio do PFL. Segundo o vice-líder do partido, deputado Pauderney Avelino (AM), o PFL vai assinar o pedido de instalação da CPI mista "porque as denúncias são muito graves". "O PFL vai dar total apoio às investigações, e nós vamos endossar o pedido da oposição."
A proposta de criação da CPI das filiações conta também com o apoio do deputado José Lourenço (PMDB-BA) _um dos parlamentares que deixou o PFL e filiou-se ao PMDB e que está sendo acusado de receber vantagens para mudar de partido.
O deputado disse que saiu do PFL por causa da falta de espaço no partido e também de "perseguições do grupo liderado pelo senador Antônio Carlos Magalhães" _líder do Congresso Nacional. Lourenço disse que concorda com a CPI, mas defende que outras duas comissões deveriam ser criadas simultaneamente.
"Sou favorável à CPI para investigar a nossa mudança de partido, mas também quero, simultaneamente, a criação de uma CPI para investigar o SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão), lá em Salvador, que é dirigido pela filha do senador Antônio Carlos Magalhães."
O líder do PT, deputado Walter Pinheiro, lembra que a fidelidade partidária, como ponto principal da reforma política, é o melhor mecanismo de segurança para a Câmara nesses casos, e que deve ser aprovada imediatamente.
"A melhor coisa que a Casa pode fazer para evitar esse troca-troca de partidos ou esse comércio de deputados é aprovar a fidelidade partidária. Se o Congresso Nacional estiver disposto a banir esses problemas, precisa começar imediatamente após as eleições a discutir a reforma política e a fidelidade partidária."
A saída de quatro deputados do PFL para ingressar no PMDB fez com que o PFL perdesse a condição de bancada majoritária na Câmara.
Leia mais sobre o Congresso Nacional
Com apoio do PFL, PT já coleta assinaturas para CPI das filiações
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O líder do PT , deputado Walter Pinheiro (BA), começou a coletar assinaturas para a criação de uma CPI mista para investigar o grampo telefônico e a compra de filiações partidárias ao PMDB.
A proposta precisa de 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado para ser aprovada.
A iniciativa de criação da CPI também conquistou o apoio do PFL. Segundo o vice-líder do partido, deputado Pauderney Avelino (AM), o PFL vai assinar o pedido de instalação da CPI mista "porque as denúncias são muito graves". "O PFL vai dar total apoio às investigações, e nós vamos endossar o pedido da oposição."
A proposta de criação da CPI das filiações conta também com o apoio do deputado José Lourenço (PMDB-BA) _um dos parlamentares que deixou o PFL e filiou-se ao PMDB e que está sendo acusado de receber vantagens para mudar de partido.
O deputado disse que saiu do PFL por causa da falta de espaço no partido e também de "perseguições do grupo liderado pelo senador Antônio Carlos Magalhães" _líder do Congresso Nacional. Lourenço disse que concorda com a CPI, mas defende que outras duas comissões deveriam ser criadas simultaneamente.
"Sou favorável à CPI para investigar a nossa mudança de partido, mas também quero, simultaneamente, a criação de uma CPI para investigar o SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão), lá em Salvador, que é dirigido pela filha do senador Antônio Carlos Magalhães."
O líder do PT, deputado Walter Pinheiro, lembra que a fidelidade partidária, como ponto principal da reforma política, é o melhor mecanismo de segurança para a Câmara nesses casos, e que deve ser aprovada imediatamente.
"A melhor coisa que a Casa pode fazer para evitar esse troca-troca de partidos ou esse comércio de deputados é aprovar a fidelidade partidária. Se o Congresso Nacional estiver disposto a banir esses problemas, precisa começar imediatamente após as eleições a discutir a reforma política e a fidelidade partidária."
A saída de quatro deputados do PFL para ingressar no PMDB fez com que o PFL perdesse a condição de bancada majoritária na Câmara.
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