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14/02/2001
-
03h51
da Folha de S.Paulo
A candidatura de Arlindo Porto (PTB-MG) é uma tentativa do PFL de tentar mascarar o tamanho da derrota que o próprio partido prevê para hoje na
disputa pela presidência do Senado.
O PFL optou por não oferecer um nome pefelista porque havia risco de o candidato não conseguir nem os votos dos 21 senadores do partido.
Um desempenho pífio de um pefelista seria um recibo de uma derrota que tira o PFL do posto de aliado preferencial do presidente Fernando Henrique Cardoso nos dois últimos anos de mandato e do PSDB para a sucessão presidencial de 2002. Se tivesse chance real de ameaçar Jader, o candidato do PFL seria um dissidente do PMDB ou um pefelista.
O PFL venderá a versão de que a opção por Porto desobriga o partido do "ato de demonstração de unidade", expressão de Jorge Bornhausen para justificar a busca de uma "terceira via" entre Jader e Jefferson Péres (PDT-AM).
Também será dito que a candidatura de Porto é uma saída para não matar as chances de Inocêncio Oliveira (PE) na Câmara. Difícil de acreditar. O PFL só se empenhou tanto para achar uma alternativa a Jader por julgar que Inocêncio já havia perdido a batalha para Aécio Neves (PSDB-MG).
Um sinal de que a derrota pefelista deve ser estrondosa na Câmara e no Senado é o comportamento cuidadoso que, nos bastidores, Aécio e Jader adotam para discutir o dia seguinte à disputa.
Ambos falam em reconciliação da base aliada. Desejam fortalecer a ala do PFL capitaneada por Bornhausen e o vice-presidente da República, Marco Maciel, na disputa interna com o grupo de Antonio Carlos Magalhães (BA).
A idéia é tentar debitar a derrota na conta de ACM. Com uma série de erros, a começar pelo veto a Jader, ACM forçou a aliança PSDB-PMDB e levou o PFL a um isolamento inédito nos seis anos e pouco de mandato de FHC.
Indicação de petebista tenta mascarar derrota do PFL
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A candidatura de Arlindo Porto (PTB-MG) é uma tentativa do PFL de tentar mascarar o tamanho da derrota que o próprio partido prevê para hoje na
disputa pela presidência do Senado.
O PFL optou por não oferecer um nome pefelista porque havia risco de o candidato não conseguir nem os votos dos 21 senadores do partido.
Um desempenho pífio de um pefelista seria um recibo de uma derrota que tira o PFL do posto de aliado preferencial do presidente Fernando Henrique Cardoso nos dois últimos anos de mandato e do PSDB para a sucessão presidencial de 2002. Se tivesse chance real de ameaçar Jader, o candidato do PFL seria um dissidente do PMDB ou um pefelista.
O PFL venderá a versão de que a opção por Porto desobriga o partido do "ato de demonstração de unidade", expressão de Jorge Bornhausen para justificar a busca de uma "terceira via" entre Jader e Jefferson Péres (PDT-AM).
Também será dito que a candidatura de Porto é uma saída para não matar as chances de Inocêncio Oliveira (PE) na Câmara. Difícil de acreditar. O PFL só se empenhou tanto para achar uma alternativa a Jader por julgar que Inocêncio já havia perdido a batalha para Aécio Neves (PSDB-MG).
Um sinal de que a derrota pefelista deve ser estrondosa na Câmara e no Senado é o comportamento cuidadoso que, nos bastidores, Aécio e Jader adotam para discutir o dia seguinte à disputa.
Ambos falam em reconciliação da base aliada. Desejam fortalecer a ala do PFL capitaneada por Bornhausen e o vice-presidente da República, Marco Maciel, na disputa interna com o grupo de Antonio Carlos Magalhães (BA).
A idéia é tentar debitar a derrota na conta de ACM. Com uma série de erros, a começar pelo veto a Jader, ACM forçou a aliança PSDB-PMDB e levou o PFL a um isolamento inédito nos seis anos e pouco de mandato de FHC.
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