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14/02/2001
-
03h56
da Folha de S.Paulo
O PT deu ontem mais um golpe na candidatura de Inocêncio Oliveira à presidência da Câmara ao descartar apoio ao PFL em um eventual segundo turno.
O PT tem candidato (Aloizio Mercadante), mas admite que provavelmente não irá ao segundo turno. As duas possibilidades que sobram são apoio a Aécio Neves (PSDB) ou voto nulo.
Para embarcar na candidatura Aécio, o partido ainda espera por um "gesto de boa vontade" dele -que poderia ser o compromisso de facilitar a instalação de CPIs ou a promessa de lutar pela limitação das medidas provisórias, por exemplo. Caso o gesto não venha, pode prevalecer o voto nulo.
No PT, o sentimento pró-Aécio era majoritário até a semana passada. Alguns parlamentares calculavam que 90% dos petistas votariam nele no segundo turno.
Após a divulgação de fitas gravadas clandestinamente com conversas de deputados que deixaram o PFL, a situação se complicou. Nos bastidores, petistas falam do "constrangimento" em apoiar o tucano.
"Aécio não colocou a mão na sujeira, mas se beneficiou dela. A possibilidade de optarmos pelo voto nulo não é desprezível", diz o líder petista na Câmara, Walter Pinheiro (BA). O apoio dos petistas era uma das últimas cartadas de Inocêncio para tentar reverter o amplo favoritismo dos tucanos.
O principal complicador foi a recusa do PFL em apoiar o candidato da oposição no Senado, Jefferson Péres (PDT-AM). "Se o PFL apoiasse Jefferson, o voto em Inocêncio seria natural", diz o deputado e presidente do PT, José Dirceu (SP).
PT descarta apoiar Inocêncio em 2º turno
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O PT deu ontem mais um golpe na candidatura de Inocêncio Oliveira à presidência da Câmara ao descartar apoio ao PFL em um eventual segundo turno.
O PT tem candidato (Aloizio Mercadante), mas admite que provavelmente não irá ao segundo turno. As duas possibilidades que sobram são apoio a Aécio Neves (PSDB) ou voto nulo.
Para embarcar na candidatura Aécio, o partido ainda espera por um "gesto de boa vontade" dele -que poderia ser o compromisso de facilitar a instalação de CPIs ou a promessa de lutar pela limitação das medidas provisórias, por exemplo. Caso o gesto não venha, pode prevalecer o voto nulo.
No PT, o sentimento pró-Aécio era majoritário até a semana passada. Alguns parlamentares calculavam que 90% dos petistas votariam nele no segundo turno.
Após a divulgação de fitas gravadas clandestinamente com conversas de deputados que deixaram o PFL, a situação se complicou. Nos bastidores, petistas falam do "constrangimento" em apoiar o tucano.
"Aécio não colocou a mão na sujeira, mas se beneficiou dela. A possibilidade de optarmos pelo voto nulo não é desprezível", diz o líder petista na Câmara, Walter Pinheiro (BA). O apoio dos petistas era uma das últimas cartadas de Inocêncio para tentar reverter o amplo favoritismo dos tucanos.
O principal complicador foi a recusa do PFL em apoiar o candidato da oposição no Senado, Jefferson Péres (PDT-AM). "Se o PFL apoiasse Jefferson, o voto em Inocêncio seria natural", diz o deputado e presidente do PT, José Dirceu (SP).
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