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14/02/2001
-
16h06
SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
O deputado Aloizio Mercadante (PT-SP), candidato da oposição à presidência da Câmara, questionou há pouco na tribuna do plenário o papel dos líderes dos partidos que não impediram que grande parte das matérias votadas pela Casa tenham origem no Executivo.
"Onde estavam os líderes das maiores bancadas nos últimos seis anos, que permitiram que 82% do que foi aprovado partisse do outro lado da Praça dos Três Poderes, do Palácio do Planalto?", questionou Mercadante.
O deputado considerou um "atropelo democrático" a prioridade que as MPs têm nas votações da Câmara. Segundo ele, essa prática acaba deixando de lado as propostas e compromissos de campanha junto às suas bases.
Pouco antes, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), também candidato à presidência da Casa, havia se comprometido a colocar em votação a PEC (proposta de emenda constitucional) que limita o uso de medidas provisórias pelo governo federal.
Mercadante disse que a população acompanhou o processo eleitoral no Congresso, mas não aprovou o que aconteceu. Ele lembrou a publicação de livros com acusações mútuas entre dois senadores.
O candidato petista encerrou seu discurso citando o ex-presidente da Câmara, Ulisses Guimarães (PMDB-SP), morto em 1992, e pediu coragem aos deputados para romperem os acordos, para votar com o coração e, desta forma, "se reencontrarem com o povo".
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Mercadante cobra posição dos líderes e pede coragem aos colegas
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da Folha Online
O deputado Aloizio Mercadante (PT-SP), candidato da oposição à presidência da Câmara, questionou há pouco na tribuna do plenário o papel dos líderes dos partidos que não impediram que grande parte das matérias votadas pela Casa tenham origem no Executivo.
"Onde estavam os líderes das maiores bancadas nos últimos seis anos, que permitiram que 82% do que foi aprovado partisse do outro lado da Praça dos Três Poderes, do Palácio do Planalto?", questionou Mercadante.
O deputado considerou um "atropelo democrático" a prioridade que as MPs têm nas votações da Câmara. Segundo ele, essa prática acaba deixando de lado as propostas e compromissos de campanha junto às suas bases.
Pouco antes, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), também candidato à presidência da Casa, havia se comprometido a colocar em votação a PEC (proposta de emenda constitucional) que limita o uso de medidas provisórias pelo governo federal.
Mercadante disse que a população acompanhou o processo eleitoral no Congresso, mas não aprovou o que aconteceu. Ele lembrou a publicação de livros com acusações mútuas entre dois senadores.
O candidato petista encerrou seu discurso citando o ex-presidente da Câmara, Ulisses Guimarães (PMDB-SP), morto em 1992, e pediu coragem aos deputados para romperem os acordos, para votar com o coração e, desta forma, "se reencontrarem com o povo".
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