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23/02/2001
-
13h43
da Folha Online
Ao exonerar hoje os ministros da Previdência Social, Waldeck Ornélas, e de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, o presidente Fernando Henrique explicou que seu gesto não levou em conta "as afirmações, de baixa credibilidade" do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
"Não é do meu feitio, nem seria correto, exonerar alguém por ação de outrem ou acusações com motivação política, sem provas e sem que eu delas esteja convencido", afirmou o presidente em nota oficial, distribuída no início desta tarde.
Segundo Fernando Henrique Cardoso, "neste momento, mais do que nunca, é preciso que as lealdades políticas sejam claras para não prejudicar a imagem e a credibilidade da ação administrativa do governo. Nas circunstâncias atuais, os ministros referidos perdem a condição de bem administrar, como até aqui o fizeram".
FHC fez questão, na nota, de elogiar a atuação de Ornélas e Tourinho: "Foram dois eficientes colaboradores e jamais os vi praticando atos que os desabonassem. Não os exonero, entretando, como consequência de afirmações, de baixa credibilidade, do senador Antonio Carlos Magalhães, nem pelas acusações infundadas que lhes foram feitas".
De acordo com o presidente, "os ministros hoje exonerados serão substituídos, interinamente, até que os partidos que formam a base aliada recebam e se comprometam com a realização do programa de ação governamental para essa nova fase do governo que lhes será enviado na primeira semana útil de março".
FHC descarta motivação política para exoneração de ministros
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Ao exonerar hoje os ministros da Previdência Social, Waldeck Ornélas, e de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, o presidente Fernando Henrique explicou que seu gesto não levou em conta "as afirmações, de baixa credibilidade" do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
"Não é do meu feitio, nem seria correto, exonerar alguém por ação de outrem ou acusações com motivação política, sem provas e sem que eu delas esteja convencido", afirmou o presidente em nota oficial, distribuída no início desta tarde.
Segundo Fernando Henrique Cardoso, "neste momento, mais do que nunca, é preciso que as lealdades políticas sejam claras para não prejudicar a imagem e a credibilidade da ação administrativa do governo. Nas circunstâncias atuais, os ministros referidos perdem a condição de bem administrar, como até aqui o fizeram".
FHC fez questão, na nota, de elogiar a atuação de Ornélas e Tourinho: "Foram dois eficientes colaboradores e jamais os vi praticando atos que os desabonassem. Não os exonero, entretando, como consequência de afirmações, de baixa credibilidade, do senador Antonio Carlos Magalhães, nem pelas acusações infundadas que lhes foram feitas".
De acordo com o presidente, "os ministros hoje exonerados serão substituídos, interinamente, até que os partidos que formam a base aliada recebam e se comprometam com a realização do programa de ação governamental para essa nova fase do governo que lhes será enviado na primeira semana útil de março".
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