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24/02/2001
-
04h25
LUIZA DAMÉ, da Folha de S.Paulo, em Brasília
Pelo menos dois outros indicados pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) perderão seus cargos no governo federal. A Folha apurou que já são certas as saídas dos presidentes da Eletrobrás, Firmino Ferreira Sampaio Neto, e do INSS, Crésio Rolim de Mattos.
O presidente espera que os dois entreguem os cargos -os principais que ACM detém depois dos ministros demitidos- espontaneamente. Se não tomarem a iniciativa, Sampaio Neto e Mattos serão demitidos após o Carnaval.
A Folha publicou ontem levantamento inédito mostrando que ACM foi responsável -direta ou indiretamente- pela nomeação dos ocupantes de pelo menos 29 cargos relevantes do governo federal. A rede de influência carlista no governo deve se desfazer com o rompimento de ACM com o presidente.
Parlamentares vinculados a ACM consideraram a demissão dos ministros Rodolpho Tourinho (Minas e Energia) e Waldeck Ornélas (Previdência) uma "declaração de guerra" do Planalto à ala baiana do PFL.
Esses parlamentares, que pediram para não ter seus nomes revelados, avaliam que ACM não terá mais como participar do governo e será seguido pelo grupo.
Um deputado carlista disse à Folha que na época da campanha para as presidências da Câmara e do Senado, quando ACM vetou Jader Barbalho (PMDB-PA) e atingiu também o Planalto, já havia discussões de que o caminho do PFL baiano seria a oposição ao governo federal.
Os pefelistas baianos dependem de ACM para se eleger. Se tiverem de optar entre FHC e ACM, ficarão com o senador baiano.
Os baianos avaliam que ACM "é melhor porto" do que o governo.
Apadrinhados carlistas devem deixar cargos
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Pelo menos dois outros indicados pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) perderão seus cargos no governo federal. A Folha apurou que já são certas as saídas dos presidentes da Eletrobrás, Firmino Ferreira Sampaio Neto, e do INSS, Crésio Rolim de Mattos.
O presidente espera que os dois entreguem os cargos -os principais que ACM detém depois dos ministros demitidos- espontaneamente. Se não tomarem a iniciativa, Sampaio Neto e Mattos serão demitidos após o Carnaval.
A Folha publicou ontem levantamento inédito mostrando que ACM foi responsável -direta ou indiretamente- pela nomeação dos ocupantes de pelo menos 29 cargos relevantes do governo federal. A rede de influência carlista no governo deve se desfazer com o rompimento de ACM com o presidente.
Parlamentares vinculados a ACM consideraram a demissão dos ministros Rodolpho Tourinho (Minas e Energia) e Waldeck Ornélas (Previdência) uma "declaração de guerra" do Planalto à ala baiana do PFL.
Esses parlamentares, que pediram para não ter seus nomes revelados, avaliam que ACM não terá mais como participar do governo e será seguido pelo grupo.
Um deputado carlista disse à Folha que na época da campanha para as presidências da Câmara e do Senado, quando ACM vetou Jader Barbalho (PMDB-PA) e atingiu também o Planalto, já havia discussões de que o caminho do PFL baiano seria a oposição ao governo federal.
Os pefelistas baianos dependem de ACM para se eleger. Se tiverem de optar entre FHC e ACM, ficarão com o senador baiano.
Os baianos avaliam que ACM "é melhor porto" do que o governo.
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