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28/02/2001
-
17h25
ALEXANDRO MARTELLO
da Folha Online, em Brasília
Após admitir ter sido o responsável pela gravação das conversas entre os procuradores da República e o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), o procurador Luiz Francisco de Souza disse que destruiu as fitas com o pé.
Segundo ele, no final da tarde de quarta-feira, diversos jornalista telefonaram para a Procuradoria, perguntando insistentemente sobre eventuais gravações e o que foi dito na reunião, o que levou Luiz Francisco a se reunir com os outros dois procuradores que participaram do encontro, Guilherme Schelb e Eliana Torelly.
"Houve então uma tensa e emocionada reunião na noite do mesmo dia, ao fim da qual, havendo um consenso pelo menos tácito entre os participantes, pisei nas fitas com o pé, trincado o seu invólucro plástico. Depois disso, apertei as fitas com a mão, deixando os restos no chão para serem jogados no lixo", disse Luiz Francisco.
O procurador afirma, no entanto, que existe uma segunda fita com som quase inaudível. Ele vai enviá-la à Procuradoria-Geral da República, junto com um pedido para que sejam entregues ao ex-perito da Unicamp (Universidade de Campinas), Ricardo Molina, para ver se é possível recuperar seu conteúdo.
"Destruí as fitas com o pé'', diz Luiz Francisco
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da Folha Online, em Brasília
Após admitir ter sido o responsável pela gravação das conversas entre os procuradores da República e o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), o procurador Luiz Francisco de Souza disse que destruiu as fitas com o pé.
Segundo ele, no final da tarde de quarta-feira, diversos jornalista telefonaram para a Procuradoria, perguntando insistentemente sobre eventuais gravações e o que foi dito na reunião, o que levou Luiz Francisco a se reunir com os outros dois procuradores que participaram do encontro, Guilherme Schelb e Eliana Torelly.
"Houve então uma tensa e emocionada reunião na noite do mesmo dia, ao fim da qual, havendo um consenso pelo menos tácito entre os participantes, pisei nas fitas com o pé, trincado o seu invólucro plástico. Depois disso, apertei as fitas com a mão, deixando os restos no chão para serem jogados no lixo", disse Luiz Francisco.
O procurador afirma, no entanto, que existe uma segunda fita com som quase inaudível. Ele vai enviá-la à Procuradoria-Geral da República, junto com um pedido para que sejam entregues ao ex-perito da Unicamp (Universidade de Campinas), Ricardo Molina, para ver se é possível recuperar seu conteúdo.
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