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28/02/2001 - 17h37

"Gravei as conversas com ACM por medo, por temor e por defesa"

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ALEXANDRO MARTELLO
da Folha Online, em Brasília

O procurador da República Luiz Francisco de Souza disse hoje que se o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) quer combater a corrupção, ele tem de ser coerente e divulgar as provas que tem.

Na opinião do procurador, uma pessoa que deseja combater atos corruptos não pode ter um dossiê e guardá-lo para si.

Ele disse ainda que gravou a conversa com ACM "por medo, por temor e por defesa."

"Ele (ACM) está em um embate contra senadores e ministros, acusando-os de corrupção, e vem ao Ministério Público para falar desse assunto. Aí ele senta e começa a falar; e eu penso: o que ele vai dizer quando sair daqui?"

O procurador disse que sua intenção foi apenas de garantir que não houvesse nenhuma mentira sobre o conteúdo da conversa.

"Podem falar que meus métodos são heterodoxos, mas eles foram eficazes no caso Hildebrando Paschoal. Ninguém pode dizer que eu não estou agindo com transparência."
 

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