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05/03/2001
-
03h46
da Folha de S.Paulo
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) afirmou ontem que a revelação feita pela Folha de que a votação da cassação do ex-senador Luiz Estevão teria sido violada não tem valor, uma vez que os depoimentos foram anônimos. Tuma é o corregedor do Senado e é responsável por um relatório sobre a possível vulnerabilidade do painel eletrônico do plenário.
"Infelizmente os depoimentos são anônimos. Temos de identificar essas pessoas, senão ficamos com uma informação anônima que não tem valor", disse o senador, referindo-se às pessoas ouvidas pela reportagem.
Segundo elas, o Prodasen (Serviço de Processamento de Dados do Senado Federal) abriu o sigilo da votação secreta da cassação de Luiz Estevão e um funcionário da repartição entregou ao senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), na época presidente do Senado, uma lista com os nomes de quem votou contra e quem votou a favor da cassação de Estevão.
Tuma afirmou que a denúncia só valeira a partir de um depoimento oficial no Senado das pessoas ouvidas pela reportagem. O senador disse que deve entregar em cerca de uma semana seu relatório à Mesa do Senado. "Não existe um prazo. O prazo é moral, pois a pressão no Senado está sendo muito grande", disse.
Tuma pretende obter uma cópia da fita da conversa de ACM com os procuradores em que o senador diz possuir uma lista com a identificação dos votos. Pretende também pedir informações da empresa responsável pela instalação do programa de votação no Senado e ouvir os procuradores.
O senador declarou ainda que o PFL deve apoiar o plano de investimento social do governo, mas disse que tudo dependerá da reunião da Executiva do partido na próxima quinta-feira. "São programas sociais, por isso o PFL não deve ficar contra. Depende de como for colocado pelo presidente. Não se pode apoiar o que ainda não se conhece", disse.
Tuma compareceu ao Incor para prestar solidariedade ao governador licenciado Mário Covas e visitou os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Ronaldo Cunha Lima (PMDB-PB), também internados no hospital.
Leia mais sobre a crise no governo
Para Tuma, denúncia de caso Luiz Estevão não tem valor
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O senador Romeu Tuma (PFL-SP) afirmou ontem que a revelação feita pela Folha de que a votação da cassação do ex-senador Luiz Estevão teria sido violada não tem valor, uma vez que os depoimentos foram anônimos. Tuma é o corregedor do Senado e é responsável por um relatório sobre a possível vulnerabilidade do painel eletrônico do plenário.
"Infelizmente os depoimentos são anônimos. Temos de identificar essas pessoas, senão ficamos com uma informação anônima que não tem valor", disse o senador, referindo-se às pessoas ouvidas pela reportagem.
Segundo elas, o Prodasen (Serviço de Processamento de Dados do Senado Federal) abriu o sigilo da votação secreta da cassação de Luiz Estevão e um funcionário da repartição entregou ao senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), na época presidente do Senado, uma lista com os nomes de quem votou contra e quem votou a favor da cassação de Estevão.
Tuma afirmou que a denúncia só valeira a partir de um depoimento oficial no Senado das pessoas ouvidas pela reportagem. O senador disse que deve entregar em cerca de uma semana seu relatório à Mesa do Senado. "Não existe um prazo. O prazo é moral, pois a pressão no Senado está sendo muito grande", disse.
Tuma pretende obter uma cópia da fita da conversa de ACM com os procuradores em que o senador diz possuir uma lista com a identificação dos votos. Pretende também pedir informações da empresa responsável pela instalação do programa de votação no Senado e ouvir os procuradores.
O senador declarou ainda que o PFL deve apoiar o plano de investimento social do governo, mas disse que tudo dependerá da reunião da Executiva do partido na próxima quinta-feira. "São programas sociais, por isso o PFL não deve ficar contra. Depende de como for colocado pelo presidente. Não se pode apoiar o que ainda não se conhece", disse.
Tuma compareceu ao Incor para prestar solidariedade ao governador licenciado Mário Covas e visitou os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Ronaldo Cunha Lima (PMDB-PB), também internados no hospital.
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