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06/03/2001
-
03h46
da Folha de S.Paulo
Ricardo Sérgio de Oliveira foi diretor de relações internacionais do Banco do Brasil de 95 a 98 e uma das pessoas mais influentes na Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB). Foi indicado ao cargo por José Serra (ministro da Saúde) e Clóvis Carvalho (ex-ministro da Casa Civil). Teve grande influência na montagem de consórcios que participaram com a Previ em privatizações.
O governo pediu a Ricardo Sérgio, em 98, que montasse um consórcio de fundos de pensão e grupos nacionais para disputar o leilão da Telebrás.
O objetivo era "puxar" o preço, mas não ganhar. O consórcio, Telemar, acabou ficando com as teles de 16 Estados.
Ricardo Sérgio foi quem disse "estamos no limite da nossa responsabilidade" em conversa com o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros captada pelo grampo no BNDES, referindo-se à participação do BB e da Previ na privatização. Pressionado pelo Planalto, pediu demissão.
Em 99, o Ministério Público Federal no Rio entrou na Justiça com ação de improbidade administrativa contra 14 pessoas e instituições envolvidas no leilão, incluindo Ricardo Sérgio. Ele também foi acusado de ter dado informações sigilosas a Mendonça de Barros sobre o consórcio Telemar.
Corretora
A corretora de Ricardo Sérgio, a RMC, estava envolvida em negócios da Funcef, fundo de pensão da Caixa Econômica Federal, condenados pela Secretaria de Previdência Complementar e pela Comissão de Valores Mobiliários.
A RMC fez 52% das aplicações da Funcef de 96 a 98 no mercado de opções da Bolsa de Valores de São Paulo, recebendo comissões muito maiores que as pagas normalmente por outros fundos de pensão.
Ricardo Sérgio prestou assessoria à campanha de Fernando Henrique Cardoso à reeleição. Seu nome consta em planilha feita durante a campanha, junto ao nome de Jair Bilachi, ex-presidente da Previ, também demitido após o caso do grampo. A planilha indica que ao menos R$ 10 milhões arrecadados não foram declarados.
Ex-diretor do BB foi fragrado por grampo do BNDES
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Ricardo Sérgio de Oliveira foi diretor de relações internacionais do Banco do Brasil de 95 a 98 e uma das pessoas mais influentes na Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB). Foi indicado ao cargo por José Serra (ministro da Saúde) e Clóvis Carvalho (ex-ministro da Casa Civil). Teve grande influência na montagem de consórcios que participaram com a Previ em privatizações.
O governo pediu a Ricardo Sérgio, em 98, que montasse um consórcio de fundos de pensão e grupos nacionais para disputar o leilão da Telebrás.
O objetivo era "puxar" o preço, mas não ganhar. O consórcio, Telemar, acabou ficando com as teles de 16 Estados.
Ricardo Sérgio foi quem disse "estamos no limite da nossa responsabilidade" em conversa com o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros captada pelo grampo no BNDES, referindo-se à participação do BB e da Previ na privatização. Pressionado pelo Planalto, pediu demissão.
Em 99, o Ministério Público Federal no Rio entrou na Justiça com ação de improbidade administrativa contra 14 pessoas e instituições envolvidas no leilão, incluindo Ricardo Sérgio. Ele também foi acusado de ter dado informações sigilosas a Mendonça de Barros sobre o consórcio Telemar.
Corretora
A corretora de Ricardo Sérgio, a RMC, estava envolvida em negócios da Funcef, fundo de pensão da Caixa Econômica Federal, condenados pela Secretaria de Previdência Complementar e pela Comissão de Valores Mobiliários.
A RMC fez 52% das aplicações da Funcef de 96 a 98 no mercado de opções da Bolsa de Valores de São Paulo, recebendo comissões muito maiores que as pagas normalmente por outros fundos de pensão.
Ricardo Sérgio prestou assessoria à campanha de Fernando Henrique Cardoso à reeleição. Seu nome consta em planilha feita durante a campanha, junto ao nome de Jair Bilachi, ex-presidente da Previ, também demitido após o caso do grampo. A planilha indica que ao menos R$ 10 milhões arrecadados não foram declarados.
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