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08/03/2001 - 12h39

"ACM é um trombone isolado na orquestra", diz FHC

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ALEXANDRO MARTELLO
da Folha Online, em Brasília

O presidente Fernando Henrique Cardoso disse hoje que na situação política brasileira não existe fidelidade partidária bem definida.

Ele fez referência a posição do PFL de permanecer na base do governo, mas de liberar o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).

"O ACM é como o (Roberto) Requião (PMDB-PR): um trombone isolado na orquestra", disse FHC.

Outro recado do presidente: "É possível ser tartufo, ser bufão sem o apoio das forças da maioria. Assistimos a vários no Brasil, que caíram, aliás, mas não é possível construir a democracia."

Tartufo significa "indivíduo hipócrita, falso devoto, enganador, impostor".

O senador Requião o único de seu partido a votar contra a candidatura do presidente nacional do PMDB Jader Barbalho (PA) à presidência do Senado. Jader acabou sendo eleito em 14 de fevereiro.

Para o presidente, o apoio a uma CPI (comissão parlamentar de inquérito) neste momento pelos parlamentares da base aliada representaria uma deslealdade ao governo. "CPI para quê? Para fazer barulho? Para apurar o que já foi apurado?".

Segundo FHC, a CPI seria justificada só se houvesse um caso efetivo de corrupção o governo como um todo. "Fora isso, temos o Ministério Público e outras instituições legais", disse FHC.

O presidente disse ainda que não precisar dizer que tem as mãos limpas e foi enfático em afirmar que é uma pessoa honesta. Fernando Henrique apresentou nesta manhã o Plano de Ação do governo para os dois próximos anos.

Quando questionado sobre a investigações de irregularidades no Banpará (Banco do Estado do Pará) envolvendo o presidente do Senado, Fernando Henrique afirmou que está não é uma questão de governo.

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