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12/03/2001
-
17h19
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
O município de Redentora (RS) está em situação de emergência devido à morte de pelo menos 12 crianças caingangues e guaranis por desnutrição nos últimos três meses.
Ao todo, morreram por causas diversas (não apenas desnutrição) 18 crianças de até três anos na reserva indígena da Guarita _que abriga cerca de 2.800 índios. Outras 15 crianças estavam até ontem hospitalizadas com sintomas de desnutrição.
A prefeitura pretende, com a situação de emergência decretada, arrecadar dinheiro para estancar as mortes ocorridas devido à desnutrição.
Hoje, já foi implementado um conjunto de novas medidas para o combate à desnutrição. Começaram a ser repassados recursos para a alimentação de cerca de 300 adultos e crianças com problemas de nutrição na reserva, e 90% dos recursos municipais passaram a ser direcionados aos índios, devido à gravidade da situação.
"São medidas emergenciais. Devem ainda ser desenvolvidos programas de longo prazo. Eu determinei a definição de soluções emergenciais em 10 dias, e isso já foi cumprido.
A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) tem, ainda, de nos responder o que vai fazer a partir de agora. Já houve um avanço, mas não é o suficiente", disse o procurador da República Osmar Veronese.
No último fim-de-semana, o diretor nacional da Funasa, Ubiratan Barbosa, esteve em Redentora. Até o quadro de carência nutricional ser revertido, serão repassados leite, arroz, feijão, carne e verduras para os índios. A medida está sendo implementada pela Funasa com apoio do governo do Estado.
A Secretaria da Saúde realizou um levantamento na reserva e constatou que há 68 crianças indígenas com quatro típico de desnutrição.
Como resposta ao outro questionamento do Ministério Público, a respeito de medidas de longo prazo, a Funasa criará alternativas de renda para a reserva.
Município decreta situação de emergência por morte de índios
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da Agência Folha, em Porto Alegre
O município de Redentora (RS) está em situação de emergência devido à morte de pelo menos 12 crianças caingangues e guaranis por desnutrição nos últimos três meses.
Ao todo, morreram por causas diversas (não apenas desnutrição) 18 crianças de até três anos na reserva indígena da Guarita _que abriga cerca de 2.800 índios. Outras 15 crianças estavam até ontem hospitalizadas com sintomas de desnutrição.
A prefeitura pretende, com a situação de emergência decretada, arrecadar dinheiro para estancar as mortes ocorridas devido à desnutrição.
Hoje, já foi implementado um conjunto de novas medidas para o combate à desnutrição. Começaram a ser repassados recursos para a alimentação de cerca de 300 adultos e crianças com problemas de nutrição na reserva, e 90% dos recursos municipais passaram a ser direcionados aos índios, devido à gravidade da situação.
"São medidas emergenciais. Devem ainda ser desenvolvidos programas de longo prazo. Eu determinei a definição de soluções emergenciais em 10 dias, e isso já foi cumprido.
A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) tem, ainda, de nos responder o que vai fazer a partir de agora. Já houve um avanço, mas não é o suficiente", disse o procurador da República Osmar Veronese.
No último fim-de-semana, o diretor nacional da Funasa, Ubiratan Barbosa, esteve em Redentora. Até o quadro de carência nutricional ser revertido, serão repassados leite, arroz, feijão, carne e verduras para os índios. A medida está sendo implementada pela Funasa com apoio do governo do Estado.
A Secretaria da Saúde realizou um levantamento na reserva e constatou que há 68 crianças indígenas com quatro típico de desnutrição.
Como resposta ao outro questionamento do Ministério Público, a respeito de medidas de longo prazo, a Funasa criará alternativas de renda para a reserva.
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