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13/03/2001
-
17h53
da Agência Folha, em Porto Alegre
Os caingangues e guaranis de Redentora (RS) começaram hoje a receber alimentação especial para que seja aplacado o alto índice de mortes por desnutrição constatado no município.
Apenas na reserva da Guarita, morreram por desnutrição 12 crianças de até três anos nos últimos três meses. O número significa dois terços do total de mortes de crianças no local nesse período: 18.
Outras crianças desnutridas da mesma reserva tiveram de ser hospitalizadas.
O município decretou situação de emergência e, desde hoje, está sendo servido um cardápio com arroz, feijão, macarrão, carne moída, galinha, frutas e verduras.
Os pratos são preparados por mulheres indígenas. As refeições com esses ingredientes serão distribuídas diariamente às 12h durante um mês.
Cada criança da reserva passou a receber, também, um litro de leite por dia.
A nutricionista Elaine Pasquim, acompanhada de enfermeiros, começou a percorrer a reserva com balança, régua e um aparelho que mede a taxa de hemoglobina. O objetivo é saber se há mais casos de desnutrição e o grau.
Com a situação de emergência decretada, a prefeitura pretende arrecadar dinheiro para estancar as mortes ocorridas devido à desnutrição.
O tratamento será mais intensivo em relação a 308 adultos e crianças da reserva, de 2.800 índios, e 90% dos recursos municipais passaram a ser direcionados aos índios, devido à situação especial de emergência.
A Secretaria da Saúde diz que há 68 crianças com risco de desnutrição.
Índios do RS começam a receber alimentos para evitar desnutrição
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Os caingangues e guaranis de Redentora (RS) começaram hoje a receber alimentação especial para que seja aplacado o alto índice de mortes por desnutrição constatado no município.
Apenas na reserva da Guarita, morreram por desnutrição 12 crianças de até três anos nos últimos três meses. O número significa dois terços do total de mortes de crianças no local nesse período: 18.
Outras crianças desnutridas da mesma reserva tiveram de ser hospitalizadas.
O município decretou situação de emergência e, desde hoje, está sendo servido um cardápio com arroz, feijão, macarrão, carne moída, galinha, frutas e verduras.
Os pratos são preparados por mulheres indígenas. As refeições com esses ingredientes serão distribuídas diariamente às 12h durante um mês.
Cada criança da reserva passou a receber, também, um litro de leite por dia.
A nutricionista Elaine Pasquim, acompanhada de enfermeiros, começou a percorrer a reserva com balança, régua e um aparelho que mede a taxa de hemoglobina. O objetivo é saber se há mais casos de desnutrição e o grau.
Com a situação de emergência decretada, a prefeitura pretende arrecadar dinheiro para estancar as mortes ocorridas devido à desnutrição.
O tratamento será mais intensivo em relação a 308 adultos e crianças da reserva, de 2.800 índios, e 90% dos recursos municipais passaram a ser direcionados aos índios, devido à situação especial de emergência.
A Secretaria da Saúde diz que há 68 crianças com risco de desnutrição.
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