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14/03/2001 - 16h17

Procurador diz que MP teria provas para iniciar investigação de EJ

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SÍLVIA FREIRE
CAMILO TOSCANO
da Folha Online

O Ministério Público Federal teria provas suficientes para dar início a uma investigação sobre o ex-secretário geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira.

Essa é a opinião do procurador Luiz Francisco de Souza, que depõe neste momento no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado sobre a gravação da conversa entre ele e mais dois procuradores e o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).

Segundo Souza, foi pedido pelo MP a quebra de sigilo bancário e telefônico de EJ, que auxiliaria na investigação, mas ambos foram negados. O procurador disse, no entanto, que EJ poderia ser considerado culpado ou inocente ao final da investigação.

O procurador afirmou em janeiro à Folha que faltavam provas para dar início a essa mesma investigação.

"Ainda falta um link econômico, uma transação financeira que mostre o enriquecimento ilícito dele", disse Souza à Folha. A frase foi dita para justificar a demora no pedido de quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico do ex-secretário.

Estratégia

Souza afirmou durante seu depoimento que o que pretendia ao gravar a conversa com ACM era se precaver contra possíveis distorções da conversa pelo senador. A posterior publicação de trechos da conversa pela revista "IstoÉ", faria parte de uma estratégia do procurador para fazer com que, sentindo-se pressionado, ACM apresentasse provas de suas declarações.

Dias depois da publicação na revista de trechos da conversa, Luiz Francisco de Souza declarou que esperava o envio pelo senador de documentos que servissem de prova para as acusações que fez na conversa. Segundo Souza, os supostos documentos ainda não foram enviados.

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