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14/03/2001
-
17h10
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O diretor da revista "IstoÉ", Domingo Alzugaray, encaminhou há pouco uma fita com a cópia da gravação da conversa entre o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e três procuradores da República ao presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, Ramez Tabet (PMDB-MS). Tabet disse que não vai divulgar conteúdo da fita hoje e que vai encaminhá-la à perícia.
Hoje foram ouvidos pelo Conselho de Ética dois jornalistas, autores da matéria publicada pela revista. Eles disseram que não existia cópia da fita e que haviam ouvido a gravação pertencente ao procurador Luiz Francisco de Souza, que participou da reunião.
O procurador confirmou, também em depoimento ao Conselho de Ética, que os jornalistas não tiveram acesso total à gravação da conversa e que teria divulgado a eles apenas trechos da reunião.
Na gravação, segundo o procurador, estaria a afirmação feita por ACM de que teria uma "lista" de como cada senador votou na cassação de Luiz Estevão.
As duas fitas originais com a conversa teriam sido destruídas por Luiz Francisco durante uma discussão com os outros dois procuradores que também haviam participado da reunião: Guilherme Schelb e Eliana Torelly.
O Conselho de Ética também deverá convocar para depor o jornalista Fernando Cezar Mesquita, assessor de imprensa de ACM que também participou da reunião.
Leia mais sobre a crise no governo
Diretor da "IstoÉ" envia cópia de fita à comissão de ética
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da Folha Online, em Brasília
O diretor da revista "IstoÉ", Domingo Alzugaray, encaminhou há pouco uma fita com a cópia da gravação da conversa entre o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e três procuradores da República ao presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, Ramez Tabet (PMDB-MS). Tabet disse que não vai divulgar conteúdo da fita hoje e que vai encaminhá-la à perícia.
Hoje foram ouvidos pelo Conselho de Ética dois jornalistas, autores da matéria publicada pela revista. Eles disseram que não existia cópia da fita e que haviam ouvido a gravação pertencente ao procurador Luiz Francisco de Souza, que participou da reunião.
O procurador confirmou, também em depoimento ao Conselho de Ética, que os jornalistas não tiveram acesso total à gravação da conversa e que teria divulgado a eles apenas trechos da reunião.
Na gravação, segundo o procurador, estaria a afirmação feita por ACM de que teria uma "lista" de como cada senador votou na cassação de Luiz Estevão.
As duas fitas originais com a conversa teriam sido destruídas por Luiz Francisco durante uma discussão com os outros dois procuradores que também haviam participado da reunião: Guilherme Schelb e Eliana Torelly.
O Conselho de Ética também deverá convocar para depor o jornalista Fernando Cezar Mesquita, assessor de imprensa de ACM que também participou da reunião.
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