Publicidade
Publicidade
14/03/2001
-
18h18
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O procurador Luiz Francisco de Souza afirmou após seu depoimento ao Conselho de Ética ao Senado que não teme represálias a ele ou ao Ministério Público Federal e nem mudanças na Lei da Mordaça, que está tramitando no Congresso, limitando a atuação os procuradores da República.
"Se as pessoas anti-éticas quiserem retaliar, é que elas são culpadas", disse Luiz Francisco.
Souza disse que tem dois arrependimentos: de não ter feito uma entrevista para expor o assunto com clareza aos jornalistas e de não ter gasto mais tempo com a imprensa explicando as acusações para "não ver várias coisas erradas serem publicadas, destruindo o meu nome por desinformação".
Ele disse que a matéria publicada pela "IstoÉ" foi correta, mas criticou o desdobramento dela pela imprensa.
O procurador afirmou também que a decisão "ética" de gravar e depois divulgar as informações foi para pressionar o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) a fazer as denúncias e fazer aparecer os dossiês secretos. "Isto foi o pivô de tudo".
Leia mais sobre a crise no governo
Procurador disse que não teme represálias ao seu depoimento
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O procurador Luiz Francisco de Souza afirmou após seu depoimento ao Conselho de Ética ao Senado que não teme represálias a ele ou ao Ministério Público Federal e nem mudanças na Lei da Mordaça, que está tramitando no Congresso, limitando a atuação os procuradores da República.
"Se as pessoas anti-éticas quiserem retaliar, é que elas são culpadas", disse Luiz Francisco.
Souza disse que tem dois arrependimentos: de não ter feito uma entrevista para expor o assunto com clareza aos jornalistas e de não ter gasto mais tempo com a imprensa explicando as acusações para "não ver várias coisas erradas serem publicadas, destruindo o meu nome por desinformação".
Ele disse que a matéria publicada pela "IstoÉ" foi correta, mas criticou o desdobramento dela pela imprensa.
O procurador afirmou também que a decisão "ética" de gravar e depois divulgar as informações foi para pressionar o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) a fazer as denúncias e fazer aparecer os dossiês secretos. "Isto foi o pivô de tudo".
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice