Publicidade
Publicidade
20/03/2001
-
17h10
MÁRIO TONOCCHI
da Folha Online, em Campinas
O juiz da 10ª Vara Cível de Campinas (95 km de São Paulo), Ricardo Fiore, determinou hoje a reintegração do foneticista Ricardo Molina ao quadro de funcionários da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), por meio de liminar. A decisão admite recurso.
O foneticista foi demitido no final de fevereiro acusado por meio de processo interno da universidade por irregularidades administrativas.
Um relatório elaborado por uma comissão de sindicância acusou o foneticista de usar verba pública para comprar bebida alcoólica, caviar e uma passagem aérea para a Europa sem justificativas.
De acordo com o juiz o foneticista foi desligado da universidade sem direito a defesa ampla e que houve irregularidades no processo de demissão pela Comissão Processante.
"A falta de fundamentação da decisão que demitiu o autor, reportando-se aos pareceres da Comissão Processante e ao da Procuradoria da Universidade, induzem à união do órgão acusador com o julgador, além de não possibilitar qualquer recurso, traduzindo o ato evidente cerceamento de defesa", diz o juiz no despacho.
O foneticista disse hoje que a decisão do juiz comprova que houve perseguição política contra ele no processo de demissão. "Isso tudo aconteceu porque comecei a mexer com as coisas erradas que acontecem dentro da universidade", disse.
Molina acredita que, reintegrado, provavelmente vai sofrer represálias, principalmente depois das denúncias que fez contra a Funcamp (Fundação de Desenvolvimento da Unicamp), órgão que gerencia recusos da universidade, de desvio de finalidade e lavagem de dinheiro. "Represálias não vão ser novidade para mim", afirmou.
A assessoria de imprensa da universidade informou que a Procuradoria Jurídica ainda não recebeu cópia da decisão do juiz e que o órgão vai estudar o recurso de agravo de instrumento para cassar a liminar.
Justiça reintegra foneticista Ricardo Molina à Unicamp
Publicidade
da Folha Online, em Campinas
O juiz da 10ª Vara Cível de Campinas (95 km de São Paulo), Ricardo Fiore, determinou hoje a reintegração do foneticista Ricardo Molina ao quadro de funcionários da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), por meio de liminar. A decisão admite recurso.
O foneticista foi demitido no final de fevereiro acusado por meio de processo interno da universidade por irregularidades administrativas.
Um relatório elaborado por uma comissão de sindicância acusou o foneticista de usar verba pública para comprar bebida alcoólica, caviar e uma passagem aérea para a Europa sem justificativas.
De acordo com o juiz o foneticista foi desligado da universidade sem direito a defesa ampla e que houve irregularidades no processo de demissão pela Comissão Processante.
"A falta de fundamentação da decisão que demitiu o autor, reportando-se aos pareceres da Comissão Processante e ao da Procuradoria da Universidade, induzem à união do órgão acusador com o julgador, além de não possibilitar qualquer recurso, traduzindo o ato evidente cerceamento de defesa", diz o juiz no despacho.
O foneticista disse hoje que a decisão do juiz comprova que houve perseguição política contra ele no processo de demissão. "Isso tudo aconteceu porque comecei a mexer com as coisas erradas que acontecem dentro da universidade", disse.
Molina acredita que, reintegrado, provavelmente vai sofrer represálias, principalmente depois das denúncias que fez contra a Funcamp (Fundação de Desenvolvimento da Unicamp), órgão que gerencia recusos da universidade, de desvio de finalidade e lavagem de dinheiro. "Represálias não vão ser novidade para mim", afirmou.
A assessoria de imprensa da universidade informou que a Procuradoria Jurídica ainda não recebeu cópia da decisão do juiz e que o órgão vai estudar o recurso de agravo de instrumento para cassar a liminar.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice