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22/03/2001
-
20h08
da Folha Online
O líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), disse há pouco, após encontro com o presidente Fernando Henrique Cardoso, que o governo tem convicção de que a CPI da Corrupção não será instalada no Congresso Nacional.
Segundo o líder tucano, "todos que assinaram a CPI sabem que ela não sai".
Virgílio fez questão de enfatizar que a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito iria transformar o Congresso "numa central de abertura de sigilos". "O Legislativo não deve reunir em apenas uma CPI investigações sobre diversos setores federais", disse o deputado.
Sobre o fato de o presidente do Congresso, Jader Barbalho (PMDB-PA), ter assinado requerimento para instalação da CPI, Virgílio afirmou: "Foi um equívoco grave". Para o tucano, Jader teria tomado a posição por uma questão de "foro pessoal", já que estaria envolvido nas possíveis investigações.
O deputado tucano se disse surpreso com a assinatura pró-CPI do senador José Fogaça (PMDB-RS), mas afirmou que, em sua opinião, os partidos da base aliada estão mantendo o compromisso de lutar contra a comissão.
"É hora de pensarmos em uma agenda séria. O Congresso corre o risco de se ridicularizar com a CPI", afirmou Virgílio.
Leia mais sobre a crise no governo
"Governo tem convicção que CPI não será instalada", diz líder do PSDB
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O líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), disse há pouco, após encontro com o presidente Fernando Henrique Cardoso, que o governo tem convicção de que a CPI da Corrupção não será instalada no Congresso Nacional.
Segundo o líder tucano, "todos que assinaram a CPI sabem que ela não sai".
Virgílio fez questão de enfatizar que a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito iria transformar o Congresso "numa central de abertura de sigilos". "O Legislativo não deve reunir em apenas uma CPI investigações sobre diversos setores federais", disse o deputado.
Sobre o fato de o presidente do Congresso, Jader Barbalho (PMDB-PA), ter assinado requerimento para instalação da CPI, Virgílio afirmou: "Foi um equívoco grave". Para o tucano, Jader teria tomado a posição por uma questão de "foro pessoal", já que estaria envolvido nas possíveis investigações.
O deputado tucano se disse surpreso com a assinatura pró-CPI do senador José Fogaça (PMDB-RS), mas afirmou que, em sua opinião, os partidos da base aliada estão mantendo o compromisso de lutar contra a comissão.
"É hora de pensarmos em uma agenda séria. O Congresso corre o risco de se ridicularizar com a CPI", afirmou Virgílio.
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