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27/03/2001
-
06h43
da Agência Folha, em Manaus
Em nota, o senador Jader Barbalho negou ter envolvimento em desapropriações irregulares de terras enquanto foi ministro, no governo José Sarney. Repassou eventuais erros aos seus subordinados.
"Todos os processos no âmbito do Ministério da Reforma e do Desenvolvimento Agrário, envolvendo todos os Estados brasileiros, passavam, obrigatoriamente, pelos departamentos técnicos, cadastrais, jurídicos e administrativos para manifestação especializada e sob responsabilidade técnica, funcional e administrativa de cada um", disse.
Jader afirmou que não cabia ao ministro analisar os processos de desapropriações: "Como superior hierárquico, não me cabia reanalisar os processos ou julgar os pareceres em processos devidamente instruídos, técnicos e juridicamente completos".
Defendeu a apuração judicial dos casos. "Se o assunto hoje está sub judice, considero a instância adequada e isenta para investigar as falhas, por ventura existentes, e se for o caso, identificar e punir os responsáveis."
O comerciante Mustaf Said, apontado como beneficiário de uma desapropriação irregular feita durante a gestão Jader no ministério, negou haver ilegalidades.
Ex-prefeito de Lábrea pelo PSL, Said afirma que a desapropriação seguiu os procedimentos normais. "Não foi desapropriado um palmo de terra que não fosse meu", disse.
Said confirma que a desapropriação começou na gestão Jader, mas negou ter havido tráfico de influência. "A desapropriação começou com Jader e foi finalizada com o ministro Leopoldo Persone. Recebi em torno de US$ 800 mil, pois a desvalorização era absurda", disse.
Com relação ao relatório do Incra, que aponta que a desapropriação foi irregular, Said afirmou que o texto é ''injusto''. "Eu trabalhei tantos anos como seringueiro, agora vejo meu nome nessa injustiça", disse, negando ser proprietário de 1,4 milhão de hectares. "Eu só tenho 132 mil hectares."
Jader Barbalho nega envolvimento em casos de desapropriação de terras
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Em nota, o senador Jader Barbalho negou ter envolvimento em desapropriações irregulares de terras enquanto foi ministro, no governo José Sarney. Repassou eventuais erros aos seus subordinados.
"Todos os processos no âmbito do Ministério da Reforma e do Desenvolvimento Agrário, envolvendo todos os Estados brasileiros, passavam, obrigatoriamente, pelos departamentos técnicos, cadastrais, jurídicos e administrativos para manifestação especializada e sob responsabilidade técnica, funcional e administrativa de cada um", disse.
Jader afirmou que não cabia ao ministro analisar os processos de desapropriações: "Como superior hierárquico, não me cabia reanalisar os processos ou julgar os pareceres em processos devidamente instruídos, técnicos e juridicamente completos".
Defendeu a apuração judicial dos casos. "Se o assunto hoje está sub judice, considero a instância adequada e isenta para investigar as falhas, por ventura existentes, e se for o caso, identificar e punir os responsáveis."
O comerciante Mustaf Said, apontado como beneficiário de uma desapropriação irregular feita durante a gestão Jader no ministério, negou haver ilegalidades.
Ex-prefeito de Lábrea pelo PSL, Said afirma que a desapropriação seguiu os procedimentos normais. "Não foi desapropriado um palmo de terra que não fosse meu", disse.
Said confirma que a desapropriação começou na gestão Jader, mas negou ter havido tráfico de influência. "A desapropriação começou com Jader e foi finalizada com o ministro Leopoldo Persone. Recebi em torno de US$ 800 mil, pois a desvalorização era absurda", disse.
Com relação ao relatório do Incra, que aponta que a desapropriação foi irregular, Said afirmou que o texto é ''injusto''. "Eu trabalhei tantos anos como seringueiro, agora vejo meu nome nessa injustiça", disse, negando ser proprietário de 1,4 milhão de hectares. "Eu só tenho 132 mil hectares."
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