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30/03/2001
-
12h10
da Folha Online
O senador Lauro Campos (PT-DF) defendeu hoje a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigue os motivos da articulação por parte do governo para impedir a instalação da CPI da corrupção.
A oposição não conseguiu até o momento angariar as assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI para apurar as acusações de desvio de verbas no governo federal.
O requerimento de CPI mista (Câmara e Senado), para ser aprovado, precisa de 27 assinaturas de senadores e 171 de deputados. Segundo parlamentares oposicionistas, responsáveis pela coleta de assinaturas, o pedido conta com 25 assinaturas no Senado e 144 na Câmara.
"A CPI está sendo abafada por pressão de um governo despótico, autoritário e corrupto. Eu não tenho dúvidas de que a corrupção tomou conta de nossas instituições", afirmou Campos na sessão de hoje do Senado, segundo informou a Agência da Casa.
O governo adotou uma estratégia silenciosa de colher assinaturas para instalar três diferentes CPIs, com o propósito de esvaziar o movimento pró-CPI da corrupção.
A estratégia parte do princípio de que, caso sejam estabelecidas essas três comissões, o Congresso não teria parlamentares suficientes para os trabalhos de uma CPI da corrupção.
Resta à oposição conseguir algum apoio de dissidentes da base aliada que assine o requerimento. O senador Amir Lando (PMDB-RO) afirmou que assinará o pedido se outros 26 senadores já tiverem assinado.
O PMDB decidiu esta semana não dar apoio à instalação da comissão, embora os parlamentares que já haviam assinado não irão retirar sua assinatura. A decisão peemedebista enfraqueceu a iniciativa da oposição de instalar a CPI.
Leia mais sobre a crise no governo
Senador petista quer investigar articulações do governo contra CPI
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O senador Lauro Campos (PT-DF) defendeu hoje a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigue os motivos da articulação por parte do governo para impedir a instalação da CPI da corrupção.
A oposição não conseguiu até o momento angariar as assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI para apurar as acusações de desvio de verbas no governo federal.
O requerimento de CPI mista (Câmara e Senado), para ser aprovado, precisa de 27 assinaturas de senadores e 171 de deputados. Segundo parlamentares oposicionistas, responsáveis pela coleta de assinaturas, o pedido conta com 25 assinaturas no Senado e 144 na Câmara.
"A CPI está sendo abafada por pressão de um governo despótico, autoritário e corrupto. Eu não tenho dúvidas de que a corrupção tomou conta de nossas instituições", afirmou Campos na sessão de hoje do Senado, segundo informou a Agência da Casa.
O governo adotou uma estratégia silenciosa de colher assinaturas para instalar três diferentes CPIs, com o propósito de esvaziar o movimento pró-CPI da corrupção.
A estratégia parte do princípio de que, caso sejam estabelecidas essas três comissões, o Congresso não teria parlamentares suficientes para os trabalhos de uma CPI da corrupção.
Resta à oposição conseguir algum apoio de dissidentes da base aliada que assine o requerimento. O senador Amir Lando (PMDB-RO) afirmou que assinará o pedido se outros 26 senadores já tiverem assinado.
O PMDB decidiu esta semana não dar apoio à instalação da comissão, embora os parlamentares que já haviam assinado não irão retirar sua assinatura. A decisão peemedebista enfraqueceu a iniciativa da oposição de instalar a CPI.
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