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03/04/2001
-
08h01
FERNANDO RODRIGUES
ANDRÉA MICHAEL
da Folha de S.Paulo
O objetivo da criação da Corregedoria Geral da União ontem foi aproveitar a capacidade e a força de comunicação do presidente Fernando Henrique Cardoso para demonstrar que a corrupção está sob controle do governo.
"Anúncios não contam quase nada perto de atitudes. Uma atitude do presidente é muito efetiva", diz o ministro Andrea Matarazzo (Comunicação de Governo).
Pesquisas de opinião indicaram ao Planalto que atos do presidente ficam muito mais gravados na memória dos eleitores do que propagandas de ações do governo no horário comercial de emissoras de rádio e TV.
Era o protagonista ideal, com sucesso garantido, para desqualificar publicamente as denúncias que a oposição pretende investigar com a CPI da corrupção.
Segundo Matarazzo, a idéia de criar a Corregedoria Geral é de "umas duas semanas atrás", quando estava no auge a crise política no Congresso.
Avaliou-se dentro do governo federal que seria preciso abafar a CPI - o que de fato aconteceu. Em seguida, haveria necessidade de preencher o vácuo político que se formaria com o esfriamento da crise, para reduzir os efeitos ruins de mais uma investigação bloqueada pelo Palácio do Planalto.
"Muitos dos que hoje gritam foram beneficiários do regime totalitário. Eu não fui", disse FHC, numa referência indireta ao senador Antonio Carlos Magalhães.
Objetivo de corregedoria é usar força de FHC na comunicação
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ANDRÉA MICHAEL
da Folha de S.Paulo
O objetivo da criação da Corregedoria Geral da União ontem foi aproveitar a capacidade e a força de comunicação do presidente Fernando Henrique Cardoso para demonstrar que a corrupção está sob controle do governo.
"Anúncios não contam quase nada perto de atitudes. Uma atitude do presidente é muito efetiva", diz o ministro Andrea Matarazzo (Comunicação de Governo).
Pesquisas de opinião indicaram ao Planalto que atos do presidente ficam muito mais gravados na memória dos eleitores do que propagandas de ações do governo no horário comercial de emissoras de rádio e TV.
Era o protagonista ideal, com sucesso garantido, para desqualificar publicamente as denúncias que a oposição pretende investigar com a CPI da corrupção.
Segundo Matarazzo, a idéia de criar a Corregedoria Geral é de "umas duas semanas atrás", quando estava no auge a crise política no Congresso.
Avaliou-se dentro do governo federal que seria preciso abafar a CPI - o que de fato aconteceu. Em seguida, haveria necessidade de preencher o vácuo político que se formaria com o esfriamento da crise, para reduzir os efeitos ruins de mais uma investigação bloqueada pelo Palácio do Planalto.
"Muitos dos que hoje gritam foram beneficiários do regime totalitário. Eu não fui", disse FHC, numa referência indireta ao senador Antonio Carlos Magalhães.
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