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19/04/2001
-
04h00
Agência Folha
O presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, Tourinho Neto, concedeu habeas corpus para a liberdade de José Osmar Borges, acusado de desviar cerca de R$ 100 milhões da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).
Ele havia sido preso anteontem à noite, às 19h30 (20h30 em Brasília), no município de Jaciara, a 120 km de Cuiabá. Na ocasião, ao descer do carro da polícia, Borges gritou: "Justiça será feita".
Andando pela calçada para entrar no prédio, disse: "Vou provar, com papéis, que não houve fraude nenhuma".
Questionado pelos repórteres, confirmou que foi sócio de Jader em uma fazenda no Pará. "Mas isso não tem nada a ver", afirmou.
Outras duas pessoas, Cilene Ferreira Muniz e Ilma Martins Gutinelli, acusadas de fraude contra a Sudam, e que estavam presas desde segunda-feira, também foram colocadas em liberdade.
O procurador da República em Mato Grosso, Pedro Taques, discordou da decisão. "No Brasil, se permite que pessoas roubem o dinheiro público. Recomendo que todo cidadão apresente um projeto à Sudam. Ele vai ficar rico desviando dinheiro e ficará impune", afirmou.
Justiça decide pela libertação do empresário José Osmar Borges
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O presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, Tourinho Neto, concedeu habeas corpus para a liberdade de José Osmar Borges, acusado de desviar cerca de R$ 100 milhões da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).
Ele havia sido preso anteontem à noite, às 19h30 (20h30 em Brasília), no município de Jaciara, a 120 km de Cuiabá. Na ocasião, ao descer do carro da polícia, Borges gritou: "Justiça será feita".
Andando pela calçada para entrar no prédio, disse: "Vou provar, com papéis, que não houve fraude nenhuma".
Questionado pelos repórteres, confirmou que foi sócio de Jader em uma fazenda no Pará. "Mas isso não tem nada a ver", afirmou.
Outras duas pessoas, Cilene Ferreira Muniz e Ilma Martins Gutinelli, acusadas de fraude contra a Sudam, e que estavam presas desde segunda-feira, também foram colocadas em liberdade.
O procurador da República em Mato Grosso, Pedro Taques, discordou da decisão. "No Brasil, se permite que pessoas roubem o dinheiro público. Recomendo que todo cidadão apresente um projeto à Sudam. Ele vai ficar rico desviando dinheiro e ficará impune", afirmou.
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