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10/05/2001
-
03h37
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O ministro Aloysio Nunes Ferreira, secretário-geral da Presidência da República, inicia hoje uma série de reuniões com os líderes dos partidos governistas no Senado para tentar recompor a articulação política do governo no Congresso. Será sempre quinta-feira, às 12h.
O Planalto avalia que o Congresso está à mercê de fatos políticos gerados pela oposição e, principalmente, do "oportunismo eleitoreiro" de parlamentares da base aliada nesta reta final do governo. O maior sinal disso seria a bola-de-neve em que se transformaram as adesões à CPI da corrupção. Os três senadores baianos ainda não retiraram suas assinaturas e mais um do PMDB pode aderir nos próximos dias, se não houver interferência governista rápida. "Estou com muita vontade de assinar, mas ainda estou avaliando", disse à Folha Valmir Amaral (PMDB-DF).
Na última segunda-feira, os líderes do PMDB, Renan Calheiros (AL), e do PSDB, Sérgio Machado (CE), queixaram-se formalmente ao presidente Fernando Henrique Cardoso da falta de operação política do governo.
Reclamaram da falta de atuação dos ministros junto aos parlamentares, com exceção de Francisco Dornelles (Trabalho), Eliseu Padilha (Transportes) e o próprio Aloysio, apontados como os únicos integrantes da equipe do governo que operam politicamente.
Na ofensiva para reorganizar a base parlamentar, deverá ser nomeado nos próximos dias o novo líder do governo no Senado, cargo que está sendo ocupado interinamente por Romero Jucá (PSDB-RR) desde a saída de José Roberto Arruda (PSDB-DF), envolvido na violação do painel eletrônico. O nome mais falado ontem era o de Geraldo Melo (PSDB-RN). Foram cotados os pefelistas José Agripino (RN) e Francelino Pereira (MG), mas o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), não quer o cargo. Ele prefere a liderança do governo na Câmara.
O peemedebista José Fogaça (RS) chegou a ser sondado, mas recusou porque teria de retirar sua assinatura do requerimento propondo a CPI da corrupção.
Hoje, o secretário-geral vai ouvir do líder do PFL -a outra perna do tripé governista-, senador Hugo Napoleão (PI), a cobrança por mais operação política do governo. "A ausência de um líder [titular] é grave. Não está havendo, da parte do governo, a ação parlamentar", disse Napoleão.
Governo age para recompor base
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O ministro Aloysio Nunes Ferreira, secretário-geral da Presidência da República, inicia hoje uma série de reuniões com os líderes dos partidos governistas no Senado para tentar recompor a articulação política do governo no Congresso. Será sempre quinta-feira, às 12h.
O Planalto avalia que o Congresso está à mercê de fatos políticos gerados pela oposição e, principalmente, do "oportunismo eleitoreiro" de parlamentares da base aliada nesta reta final do governo. O maior sinal disso seria a bola-de-neve em que se transformaram as adesões à CPI da corrupção. Os três senadores baianos ainda não retiraram suas assinaturas e mais um do PMDB pode aderir nos próximos dias, se não houver interferência governista rápida. "Estou com muita vontade de assinar, mas ainda estou avaliando", disse à Folha Valmir Amaral (PMDB-DF).
Na última segunda-feira, os líderes do PMDB, Renan Calheiros (AL), e do PSDB, Sérgio Machado (CE), queixaram-se formalmente ao presidente Fernando Henrique Cardoso da falta de operação política do governo.
Reclamaram da falta de atuação dos ministros junto aos parlamentares, com exceção de Francisco Dornelles (Trabalho), Eliseu Padilha (Transportes) e o próprio Aloysio, apontados como os únicos integrantes da equipe do governo que operam politicamente.
Na ofensiva para reorganizar a base parlamentar, deverá ser nomeado nos próximos dias o novo líder do governo no Senado, cargo que está sendo ocupado interinamente por Romero Jucá (PSDB-RR) desde a saída de José Roberto Arruda (PSDB-DF), envolvido na violação do painel eletrônico. O nome mais falado ontem era o de Geraldo Melo (PSDB-RN). Foram cotados os pefelistas José Agripino (RN) e Francelino Pereira (MG), mas o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), não quer o cargo. Ele prefere a liderança do governo na Câmara.
O peemedebista José Fogaça (RS) chegou a ser sondado, mas recusou porque teria de retirar sua assinatura do requerimento propondo a CPI da corrupção.
Hoje, o secretário-geral vai ouvir do líder do PFL -a outra perna do tripé governista-, senador Hugo Napoleão (PI), a cobrança por mais operação política do governo. "A ausência de um líder [titular] é grave. Não está havendo, da parte do governo, a ação parlamentar", disse Napoleão.
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