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11/05/2001
-
16h49
da Folha Online
A senadora Heloísa Helena (PT-AL) afirmou que o PT fará ampla divulgação dos nomes dos deputados que retiraram suas assinaturas do requerimento para criação da CPI da Corrupção, inviabilizando sua instalação.
"Também vamos cotejar esses nomes com as recentes liberação de verbas orçamentárias e outros favores do governo. Eles não terão vida política fácil", afirmou.
Para Heloísa Helena, o julgamento da opinião pública será implacável com esse "balcão de negócios" montado pelo governo no Congresso.
"Acho que estão comemorando cedo demais essa vitória pois, mais dia menos dia, a CPI será instalada. Não porque os partidos de oposição o desejem, mas porque a opinião pública o exigirá, quando tomar conhecimento pleno dos fatos, do preço concreto dessa ´operação abafa´", disse.
Heloísa Helena não quis comentar o efeito desse episódio sobre os acontecimentos no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que julgará os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF). "Sou membro efetivo e não devo antecipar minha posição nem emitir juízo de valor", observou.
Ela disse que a nova tentativa de instalar a CPI, desta vez somente no Senado, esclarecerá a posição dos 29 senadores que assinaram o requerimento anterior, bem como a do senador Fernando Bezerra (PMDB-RN) que prometeu assinar o documento, ao voltar ao Senado, na próxima semana.
Segundo Heloísa Helena, não há qualquer impedimento constitucional ou regimental para que se possa apresentar, novamente, um requerimento similar de instalação de CPI no Senado.
Um projeto de lei, de resolução, ou uma proposta de emenda à Constituição não pode ser reapresentado na mesma sessão legislativa se for rejeitado. Mas, para a senadora esse caso é diferente: "Trata-se de um requerimento de CPI, e tampouco foi rejeitado", afirmou. As informações são da Agência Senado.
Leia mais sobre a crise no governo
PT quer ampla divulgação de deputados que tiraram nome da CPI
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A senadora Heloísa Helena (PT-AL) afirmou que o PT fará ampla divulgação dos nomes dos deputados que retiraram suas assinaturas do requerimento para criação da CPI da Corrupção, inviabilizando sua instalação.
"Também vamos cotejar esses nomes com as recentes liberação de verbas orçamentárias e outros favores do governo. Eles não terão vida política fácil", afirmou.
Para Heloísa Helena, o julgamento da opinião pública será implacável com esse "balcão de negócios" montado pelo governo no Congresso.
"Acho que estão comemorando cedo demais essa vitória pois, mais dia menos dia, a CPI será instalada. Não porque os partidos de oposição o desejem, mas porque a opinião pública o exigirá, quando tomar conhecimento pleno dos fatos, do preço concreto dessa ´operação abafa´", disse.
Heloísa Helena não quis comentar o efeito desse episódio sobre os acontecimentos no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que julgará os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (sem partido-DF). "Sou membro efetivo e não devo antecipar minha posição nem emitir juízo de valor", observou.
Ela disse que a nova tentativa de instalar a CPI, desta vez somente no Senado, esclarecerá a posição dos 29 senadores que assinaram o requerimento anterior, bem como a do senador Fernando Bezerra (PMDB-RN) que prometeu assinar o documento, ao voltar ao Senado, na próxima semana.
Segundo Heloísa Helena, não há qualquer impedimento constitucional ou regimental para que se possa apresentar, novamente, um requerimento similar de instalação de CPI no Senado.
Um projeto de lei, de resolução, ou uma proposta de emenda à Constituição não pode ser reapresentado na mesma sessão legislativa se for rejeitado. Mas, para a senadora esse caso é diferente: "Trata-se de um requerimento de CPI, e tampouco foi rejeitado", afirmou. As informações são da Agência Senado.
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