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14/05/2001
-
17h47
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O ministro da Fazenda, Pedro Malan, criticou hoje o PT duas vezes, em dois eventos diferentes no Rio de Janeiro, especialmente no que diz respeito à atuação do partido na implantação da CPI da Corrupção.
Agora à tarde, o ministro participou da abertura do 13º Fórum Nacional de Economia, no BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
"Não acho razoável um partido tomar para si a bandeira da ética na gestão da coisa pública", disse Malan.
O ministro também atacou o PT por criticar o governo no que diz respeito às realizações na área social.
"Ninguém tem o direito de se auto declarar com o monopólio da preocupação social, ética e moralidade, como se o resto fosse contra a ética e a moralidade e defensor da corrupção", afirmou Malan.
Malan disse que o governo destina mais de 40% do Orçamento para a área da Saúde. O ministro disse ainda que FHC fez mais assentamentos do que a soma de todos os outros governos no passado.
"Não temos porque nos deixar levar por essa crítica fácil, demagógica e palanqueira de que esse governo não tem preocupação social", afirmou.
Para Malan, não é verdade que a corrupção tenha aumentado no governo FHC. "Essas coisas estão aparecendo agora por causa da democracia. Antes era muito pior", afirmou. Segundo o ministro, o fim da inflação também contribui para tornar mais evidente eventuais desvios de verba pública.
Um dos únicos representates da oposição no evento era o presidente da CUT, João Felício, que disse que a CPI seria uma forma de dar ao povo o direito da democracia. Ele rebateu as críticas de Malan em relação ao PT. "Fiquei sentado na mesa me desviando dos tiros", afirmou.
Leia mais sobre a crise no governo
Para Malan, PT não detém o monopólio da moralidade
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da Folha Online, no Rio
O ministro da Fazenda, Pedro Malan, criticou hoje o PT duas vezes, em dois eventos diferentes no Rio de Janeiro, especialmente no que diz respeito à atuação do partido na implantação da CPI da Corrupção.
Agora à tarde, o ministro participou da abertura do 13º Fórum Nacional de Economia, no BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
"Não acho razoável um partido tomar para si a bandeira da ética na gestão da coisa pública", disse Malan.
O ministro também atacou o PT por criticar o governo no que diz respeito às realizações na área social.
"Ninguém tem o direito de se auto declarar com o monopólio da preocupação social, ética e moralidade, como se o resto fosse contra a ética e a moralidade e defensor da corrupção", afirmou Malan.
Malan disse que o governo destina mais de 40% do Orçamento para a área da Saúde. O ministro disse ainda que FHC fez mais assentamentos do que a soma de todos os outros governos no passado.
"Não temos porque nos deixar levar por essa crítica fácil, demagógica e palanqueira de que esse governo não tem preocupação social", afirmou.
Para Malan, não é verdade que a corrupção tenha aumentado no governo FHC. "Essas coisas estão aparecendo agora por causa da democracia. Antes era muito pior", afirmou. Segundo o ministro, o fim da inflação também contribui para tornar mais evidente eventuais desvios de verba pública.
Um dos únicos representates da oposição no evento era o presidente da CUT, João Felício, que disse que a CPI seria uma forma de dar ao povo o direito da democracia. Ele rebateu as críticas de Malan em relação ao PT. "Fiquei sentado na mesa me desviando dos tiros", afirmou.
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