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19/05/2001
-
14h26
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso acaba de chegar à convenção nacional do PSDB. Ele não quis comentar as acusações feitas pela revista "Veja" de que o ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes fornecia informações sobre juros e câmbio a instituições do mercado financeiro. FHC deve encerrar a convenção com um discurso.
As acusações atingiram em cheio a convenção nacional do PSDB. O presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), pediu cautela e refutou as denúncias publicadas pela revista "Veja" desta semana contra o ex-presidente do BC. Aécio disse que é preciso ter cautela com os fatos divulgados.
"As denúncias são graves, mas não tenho dúvidas que o governo vai apurar com profundidade. Não se deve especular sobre isso porque pode gerar mais intranquilidade para o país", disse
"Pedro Malan é um dos grandes responsáveis pelas principais conquistas que o Brasil teve, sobretudo na ária econômica, ele é uma das pessoas mais íntegras que conheço. Eu nunca ouvi falar coisa algum próxima disso [informações privilegiadas], portanto é preciso cautela", disse Aécio.
O governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), que também participa da convenção do partido, disse que " denúncia não vale nada". "Não há provas. É a palavra de um bandido como Fernandinho Beira-Mar", disse o governador.
O ministro Paulo Renato (Educação) e o líder do Governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM) defenderam a investigação da gravação.
Segundo a reportagem, o banqueiro Salvatore Cacciola, que está foragido da polícia e vive hoje na Itália, descobriu o esquema de "venda de informação" e fez um grampo telefônico clandestino para interceptar as ligação. Cacciola gravou algumas das conversas.
Quebrado com a desvalorização do real, em janeiro de 1999, por conta de informações que não chegaram a tempo o banqueiro teria chantageado Chico Lopes em troca de ajuda.
FHC chega à convenção e não fala sobre acusações contra Chico Lopes
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso acaba de chegar à convenção nacional do PSDB. Ele não quis comentar as acusações feitas pela revista "Veja" de que o ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes fornecia informações sobre juros e câmbio a instituições do mercado financeiro. FHC deve encerrar a convenção com um discurso.
As acusações atingiram em cheio a convenção nacional do PSDB. O presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), pediu cautela e refutou as denúncias publicadas pela revista "Veja" desta semana contra o ex-presidente do BC. Aécio disse que é preciso ter cautela com os fatos divulgados.
"As denúncias são graves, mas não tenho dúvidas que o governo vai apurar com profundidade. Não se deve especular sobre isso porque pode gerar mais intranquilidade para o país", disse
"Pedro Malan é um dos grandes responsáveis pelas principais conquistas que o Brasil teve, sobretudo na ária econômica, ele é uma das pessoas mais íntegras que conheço. Eu nunca ouvi falar coisa algum próxima disso [informações privilegiadas], portanto é preciso cautela", disse Aécio.
O governador do Ceará, Tasso Jereissati (PSDB), que também participa da convenção do partido, disse que " denúncia não vale nada". "Não há provas. É a palavra de um bandido como Fernandinho Beira-Mar", disse o governador.
O ministro Paulo Renato (Educação) e o líder do Governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM) defenderam a investigação da gravação.
Segundo a reportagem, o banqueiro Salvatore Cacciola, que está foragido da polícia e vive hoje na Itália, descobriu o esquema de "venda de informação" e fez um grampo telefônico clandestino para interceptar as ligação. Cacciola gravou algumas das conversas.
Quebrado com a desvalorização do real, em janeiro de 1999, por conta de informações que não chegaram a tempo o banqueiro teria chantageado Chico Lopes em troca de ajuda.
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