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19/05/2001
-
18h00
da Folha de S.Paulo, no Rio
O economista Chico Lopes, ex-presidente do Banco Central, negou hoje que tenha participado de um esquema de venda de informações privilegiadas e afirmou que nunca foi chantageado pelo banqueiro Salvatore Cacciola, apontado pela revista "Veja" como beneficiário do esquema.
"Se o Cacciola estivesse pagando para receber informações, ele não teria quebrado, como aconteceu", disse Lopes.
O ex-presidente do BC considerou "estranho" que a reportagem da revista tenha sido publicada "num momento em que o processo criminal (do caso Marka) está encaminhado e evoluindo bem para a descoberta da verdade".
Francisco Lopes afirmou que cabe à Polícia Federal e ao Ministério Público a abertura de investigações sobre o suposto grampo apontado pela revista "Veja". Ele disse que nunca teve conhecimento de tais gravações.
Lopes disse ainda que a declaração atribuída a ele numa conversa com o consultor Luiz Augusto Bragança em meados de 1998 _de que não haveria mais uma reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) e por isso ele (Lopes) estava embarcando para o Rio de Janeiro_ pode servir para qualquer contexto.
"Se um dia eu falei isso, poderia estar dizendo que ia para o futebol, que ia pescar. A frase não prova nada", afirmou. O ex-presidente do BC disse que a reportagem de "Veja" é "uma colcha retalhada de coisas requentadas".
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Chico Lopes nega participação em esquema de venda de informação
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O economista Chico Lopes, ex-presidente do Banco Central, negou hoje que tenha participado de um esquema de venda de informações privilegiadas e afirmou que nunca foi chantageado pelo banqueiro Salvatore Cacciola, apontado pela revista "Veja" como beneficiário do esquema.
"Se o Cacciola estivesse pagando para receber informações, ele não teria quebrado, como aconteceu", disse Lopes.
O ex-presidente do BC considerou "estranho" que a reportagem da revista tenha sido publicada "num momento em que o processo criminal (do caso Marka) está encaminhado e evoluindo bem para a descoberta da verdade".
Francisco Lopes afirmou que cabe à Polícia Federal e ao Ministério Público a abertura de investigações sobre o suposto grampo apontado pela revista "Veja". Ele disse que nunca teve conhecimento de tais gravações.
Lopes disse ainda que a declaração atribuída a ele numa conversa com o consultor Luiz Augusto Bragança em meados de 1998 _de que não haveria mais uma reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) e por isso ele (Lopes) estava embarcando para o Rio de Janeiro_ pode servir para qualquer contexto.
"Se um dia eu falei isso, poderia estar dizendo que ia para o futebol, que ia pescar. A frase não prova nada", afirmou. O ex-presidente do BC disse que a reportagem de "Veja" é "uma colcha retalhada de coisas requentadas".
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