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07/06/2001
-
14h44
da Folha de S.Paulo, no Rio
O governador Anthony Garotinho, pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, condenou a decisão de Itamar Franco (PMDB), governador de Minas Gerais, de decretar a "moratória energética", o que considerou "lamentável".
"Sou muito crítico ao racionamento e adverti o governo em 1999 que isso ia acontecer", disse. Mas Garotinho ressaltou que agora, com a situação crítica, não é possível "ampliar a desordem criada pelo governo". "O caos não deveria interessar a ninguém."
Garotinho confirmou hoje que deixa o governo em abril, independemente do projeto que prevê a desimcompatibilização ser aprovado no Congresso em Brasília, para dedicar-se à candidatura à Presidência.
Intervenção
O governador do Rio disse ainda que não está preocupado com a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) pedindo a intervenção no Estado, porque vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) e a decisão só vale quando estiver "transitado em julgado".
Ontem, o STJ aprovou a decretação de intervenção federal no Estado do Rio em razão de o governo estadual não ter pago, em 1996 (na gestão do governador tucano Marcello Alencar), um precatório de R$ 1,080 milhão.
Garotinho disse que já tinha até pensado em pagar o precatório devido ao ex-gerente de banco Waldemar Cardoso de Sá, que ficou paraplégico durante um assalto e conseguiu indenização do Estado, mas foi desaconselhado por sua assessoria jurídica.
É que Sá, segundo o governador, ganhou a ação em 1997, e o Estado está pagando em ordem cronológica os precatórios cujos pagamentos foram suspensos pelo governo anterior, do tucano Marcello Alencar.
Já foram pagos, segundo Garotinho, os precatórios de 1995 e estão sendo pagos os de 1996.
Em campanha, Garotinho critica Itamar pela "moratória energética"
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O governador Anthony Garotinho, pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, condenou a decisão de Itamar Franco (PMDB), governador de Minas Gerais, de decretar a "moratória energética", o que considerou "lamentável".
Ana Fernandes/FI |
Anthony Garotinho |
"Sou muito crítico ao racionamento e adverti o governo em 1999 que isso ia acontecer", disse. Mas Garotinho ressaltou que agora, com a situação crítica, não é possível "ampliar a desordem criada pelo governo". "O caos não deveria interessar a ninguém."
Garotinho confirmou hoje que deixa o governo em abril, independemente do projeto que prevê a desimcompatibilização ser aprovado no Congresso em Brasília, para dedicar-se à candidatura à Presidência.
Intervenção
O governador do Rio disse ainda que não está preocupado com a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) pedindo a intervenção no Estado, porque vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) e a decisão só vale quando estiver "transitado em julgado".
Ontem, o STJ aprovou a decretação de intervenção federal no Estado do Rio em razão de o governo estadual não ter pago, em 1996 (na gestão do governador tucano Marcello Alencar), um precatório de R$ 1,080 milhão.
Garotinho disse que já tinha até pensado em pagar o precatório devido ao ex-gerente de banco Waldemar Cardoso de Sá, que ficou paraplégico durante um assalto e conseguiu indenização do Estado, mas foi desaconselhado por sua assessoria jurídica.
É que Sá, segundo o governador, ganhou a ação em 1997, e o Estado está pagando em ordem cronológica os precatórios cujos pagamentos foram suspensos pelo governo anterior, do tucano Marcello Alencar.
Já foram pagos, segundo Garotinho, os precatórios de 1995 e estão sendo pagos os de 1996.
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