Publicidade
Publicidade
19/06/2001
-
13h13
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou que existe uma ação cautelar na 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília contra o ex-secretário-geral da Presidência, Eduardo Jorge Caldas Pereira. A informação contradiz EJ, que afirmou não existirem ações contra ele na Justiça. O ex-secretário disse que, caso exista uma ação, ela não está tramitando na forma legal.
"As varas judiciais são obrigadas a divulgar todas as ações impetradas. Toda noite eu confiro se existe alguma ação contra mim. Eu confiro de hora em hora por temer uma deslealdade dos procuradores", afirmou. Ele se referiu aos procuradores Guilherme Schelb e Luiz Francisco de Souza. Ambos foram convidados a depor pela CFC (Comissão de Fiscalização e Controle) do Senado hoje, onde EJ depõe neste momento, mas não aceitaram.
A 10ª Vara de Brasília não quis fornecer nenhuma informação sobre existência da ação.
EJ disse ainda que uma ação cautelar é um pedido de levantamento de provas e não uma ação contra a sua pessoa. Segundo Simon, o processo já tem 207 páginas e apresenta 60 provas anexadas sobre o envolvimento no caso do desvios de verbas da construção do Fórum do TRT-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) e no tráfico de influência no governo.
Para EJ, o fato de não ter sido comunicado da existência da ação "mostra a falta de ética" dos procuradores e do juiz da vara, Ronaldo Desterro.
Colaborou CAMILO TOSCANO e SÍLVIA FREIRE
EJ sofre ação por desvios de verbas do TRT-SP, diz senador
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou que existe uma ação cautelar na 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília contra o ex-secretário-geral da Presidência, Eduardo Jorge Caldas Pereira. A informação contradiz EJ, que afirmou não existirem ações contra ele na Justiça. O ex-secretário disse que, caso exista uma ação, ela não está tramitando na forma legal.
"As varas judiciais são obrigadas a divulgar todas as ações impetradas. Toda noite eu confiro se existe alguma ação contra mim. Eu confiro de hora em hora por temer uma deslealdade dos procuradores", afirmou. Ele se referiu aos procuradores Guilherme Schelb e Luiz Francisco de Souza. Ambos foram convidados a depor pela CFC (Comissão de Fiscalização e Controle) do Senado hoje, onde EJ depõe neste momento, mas não aceitaram.
A 10ª Vara de Brasília não quis fornecer nenhuma informação sobre existência da ação.
EJ disse ainda que uma ação cautelar é um pedido de levantamento de provas e não uma ação contra a sua pessoa. Segundo Simon, o processo já tem 207 páginas e apresenta 60 provas anexadas sobre o envolvimento no caso do desvios de verbas da construção do Fórum do TRT-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) e no tráfico de influência no governo.
Para EJ, o fato de não ter sido comunicado da existência da ação "mostra a falta de ética" dos procuradores e do juiz da vara, Ronaldo Desterro.
Colaborou CAMILO TOSCANO e SÍLVIA FREIRE
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice