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12/07/2001
-
03h28
da Folha de S.Paulo
Pesquisa feita pelo instituto Datafolha entre os executivos que assistiram ontem, em São Paulo, à palestra do ex-presidente norte-americano Bill Clinton mostra que eles preferem o ministro da Saúde,
José Serra, como candidato à sucessão presidencial.
Em compensação, a maioria dos 168 entrevistados acredita que a oposição vai eleger o sucessor de Fernando Henrique Cardoso.
"É preciso ressalvar que a pesquisa não é representativa do conjunto do empresariado brasileiro. Ela apenas registra a opinião do público, formado por executivos e empresários, que compareceu ao evento", disse Mauro Paulino, diretor do Datafolha.
Ao responder ao questionário com os nomes dos mais prováveis candidatos em 2002, 45% dos empresários e executivos disseram que votariam em José Serra. O ex-ministro Ciro Gomes (PPS) ficou na segunda colocação com 22%, enquanto o líder nas pesquisas de opinião pública, Luiz Inácio Lula da Silva, ficou em terceiro com 12% das intenções. Mas, quando são questionados se FHC irá eleger o seu sucessor, 63% dos executivos responderam que a oposição vai vencer. Para 32%, o candidato de FHC ganha as eleições, e 5% disseram não saber.
Um dos motivos para a previsão de vitória da oposição é o racionamento de energia. Para 61% dos entrevistados o racionamento de energia vai "prejudicar muito" o candidato do governo. Outros 34% acham que a crise energética vai prejudicar "um pouco" a campanha do candidato oficial.
Questionados sobre quem acreditam que será eleito presidente, os executivos responderam, pela ordem, Lula (25%), Serra (21%) e Ciro (19%).
Na enquete de voto espontânea para a eleição presidencial, o líder foi Ciro, com 15%. Lula e Serra ficaram empatados em segundo lugar, com 13%.
A maioria absoluta (71%) dos empresários e executivos ouvidos pelo Datafolha tomou conhecimento do programa econômico preliminar do PT divulgado em junho. Do total, 39% consideraram o programa regular; 18%, péssimo; e 11%, ótimo ou bom.
Para 59% dos entrevistados, Lula hoje é um candidato "mais aceitável" do que nas eleições anteriores. Consideraram que "não é aceitável" o provável candidato do PT 33% dos entrevistados.
O Datafolha também apresentou ao público da palestra de Clinton um questionário comparando previsões sobre os possíveis candidatos
presidenciais.
As respostas dão uma dimensão da preferência pela candidatura de José
Serra entre os executivos. O ministro foi considerado o candidato que, se eleito, mais traria investimentos externos ao Brasil (65%), mais combateria a inflação (59%), mais investiria no setor energético (39%) e teria mais preparo para proteger o Brasil contra crises econômicas de outros países (53%). Em todas essas questões, Ciro ficou em segundo lugar.
O pré-candidato Enéas Carneiro (Prona) e Lula foram considerados os que menos trariam investimentos, menos investiriam em energia e os menos preparados para enfrentar crises. O governador Itamar Franco (PMDB-MG) foi considerado o candidato que menos combateria a inflação.
Datafolha: Executivos querem Serra, mas apostam no êxito da oposição
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Pesquisa feita pelo instituto Datafolha entre os executivos que assistiram ontem, em São Paulo, à palestra do ex-presidente norte-americano Bill Clinton mostra que eles preferem o ministro da Saúde,
José Serra, como candidato à sucessão presidencial.
Em compensação, a maioria dos 168 entrevistados acredita que a oposição vai eleger o sucessor de Fernando Henrique Cardoso.
"É preciso ressalvar que a pesquisa não é representativa do conjunto do empresariado brasileiro. Ela apenas registra a opinião do público, formado por executivos e empresários, que compareceu ao evento", disse Mauro Paulino, diretor do Datafolha.
Ao responder ao questionário com os nomes dos mais prováveis candidatos em 2002, 45% dos empresários e executivos disseram que votariam em José Serra. O ex-ministro Ciro Gomes (PPS) ficou na segunda colocação com 22%, enquanto o líder nas pesquisas de opinião pública, Luiz Inácio Lula da Silva, ficou em terceiro com 12% das intenções. Mas, quando são questionados se FHC irá eleger o seu sucessor, 63% dos executivos responderam que a oposição vai vencer. Para 32%, o candidato de FHC ganha as eleições, e 5% disseram não saber.
Um dos motivos para a previsão de vitória da oposição é o racionamento de energia. Para 61% dos entrevistados o racionamento de energia vai "prejudicar muito" o candidato do governo. Outros 34% acham que a crise energética vai prejudicar "um pouco" a campanha do candidato oficial.
Questionados sobre quem acreditam que será eleito presidente, os executivos responderam, pela ordem, Lula (25%), Serra (21%) e Ciro (19%).
Na enquete de voto espontânea para a eleição presidencial, o líder foi Ciro, com 15%. Lula e Serra ficaram empatados em segundo lugar, com 13%.
A maioria absoluta (71%) dos empresários e executivos ouvidos pelo Datafolha tomou conhecimento do programa econômico preliminar do PT divulgado em junho. Do total, 39% consideraram o programa regular; 18%, péssimo; e 11%, ótimo ou bom.
Para 59% dos entrevistados, Lula hoje é um candidato "mais aceitável" do que nas eleições anteriores. Consideraram que "não é aceitável" o provável candidato do PT 33% dos entrevistados.
O Datafolha também apresentou ao público da palestra de Clinton um questionário comparando previsões sobre os possíveis candidatos
presidenciais.
As respostas dão uma dimensão da preferência pela candidatura de José
Serra entre os executivos. O ministro foi considerado o candidato que, se eleito, mais traria investimentos externos ao Brasil (65%), mais combateria a inflação (59%), mais investiria no setor energético (39%) e teria mais preparo para proteger o Brasil contra crises econômicas de outros países (53%). Em todas essas questões, Ciro ficou em segundo lugar.
O pré-candidato Enéas Carneiro (Prona) e Lula foram considerados os que menos trariam investimentos, menos investiriam em energia e os menos preparados para enfrentar crises. O governador Itamar Franco (PMDB-MG) foi considerado o candidato que menos combateria a inflação.
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