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18/07/2001
-
03h33
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A corregedora-geral da União, Anadyr de Mendonça Rodrigues, pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) uma cópia do relatório que aponta a "gravidade dos indícios de irregularidades" na obra de ampliação do aeroporto Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. Segundo o TCU, houve um acréscimo irregular de R$ 13 milhões ao valor da obra, além dos R$ 164,9 milhões previstos.
Anadyr enviou ainda outros sete ofícios para ministros e outros chefes de autarquias, além de um para o governador da Bahia, César Borges (PFL).
Ela faz referências a um documento entregue pelo próprio Borges ao presidente Fernando Henrique Cardoso, no qual justifica o gasto extra, sem licitação, como sendo "para melhor atendimento do interesse público" -a ministra parte desse texto para verificar as possíveis irregularidades.
A corregedora pode atuar no caso porque os recursos foram repassados pela Embratur (Instituto Brasileiro do Turismo), dentro do programa de desenvolvimento do turismo no Nordeste (Prodetur), e administrados pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) -ambas empresas estatais federais. Anadyr não fixou prazos para concluir as novas investigações.
Em fevereiro, a Folha publicou reportagem mostrando que o valor desviado da obra pode chegar a R$ 18 milhões. A conclusão constava de relatório de auditores do TCU e de processo movido pela Procuradoria da República em Salvador.
Anadyr vai apurar desvio em aeroporto
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A corregedora-geral da União, Anadyr de Mendonça Rodrigues, pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) uma cópia do relatório que aponta a "gravidade dos indícios de irregularidades" na obra de ampliação do aeroporto Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. Segundo o TCU, houve um acréscimo irregular de R$ 13 milhões ao valor da obra, além dos R$ 164,9 milhões previstos.
Anadyr enviou ainda outros sete ofícios para ministros e outros chefes de autarquias, além de um para o governador da Bahia, César Borges (PFL).
Ela faz referências a um documento entregue pelo próprio Borges ao presidente Fernando Henrique Cardoso, no qual justifica o gasto extra, sem licitação, como sendo "para melhor atendimento do interesse público" -a ministra parte desse texto para verificar as possíveis irregularidades.
A corregedora pode atuar no caso porque os recursos foram repassados pela Embratur (Instituto Brasileiro do Turismo), dentro do programa de desenvolvimento do turismo no Nordeste (Prodetur), e administrados pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) -ambas empresas estatais federais. Anadyr não fixou prazos para concluir as novas investigações.
Em fevereiro, a Folha publicou reportagem mostrando que o valor desviado da obra pode chegar a R$ 18 milhões. A conclusão constava de relatório de auditores do TCU e de processo movido pela Procuradoria da República em Salvador.
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