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24/07/2001
-
16h33
da Folha Online
Veja, a seguir, quais são as principais denúncias envolvendo o primeiro escalão do governo do do Espírito Santo:
20 de abril
O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Theodorico Ferraço (PTB), entrega ao Ministério Público gravações e ofícios envolvendo membros do primeiro escalão do governo, inclusive a primeira-dama, Maria Helena Ferreira, em esquema de cobrança de propina. Ferraço também acusa a primeira-dama de desvio de recursos da Secretaria de Trabalho e Ação Social
20 de junho
O Sindiupes (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo) denuncia a transferência de R$ 5 milhões da Secretaria de Educação para uma conta na Cooperativa de Crédito dos Servidores da Escola Técnica Federal (Coopetfes)
2 de julho
Ignácio exonera cinco secretários, entre eles a primeira-dama. Poucos dias depois, o PFL rompe com o governo e laudo da PF atesta que não houve montagem nas gravações
9 de julho
O vice-governador, Celso Vasconcelos (PSDB), protocola no Ministério Público lista com a movimentação das contas de Raimundo Benedito da Souza Filho _que trabalhou na campanha de Ignácio_ na Coopetfes. No dossiê, sem autenticidade comprovada, há pagamentos de gastos pessoais e eleitorais de Ignácio. Os cheques somam R$ 5 milhões
12 de julho
Partidos da oposição protocolam pedido de impeachment de Ignácio na Assembléia
17 de julho
O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, requisita ao STJ a instauração de inquérito criminal contra o governador. O diretório do PSDB em Vitória pede a intervenção nacional na Executiva Regional, controlada por Ignácio
20 de julho
O Ministério Público investiga o depósito de R$ 15 mil mensais, totalizando R$ 300 mil, na conta do Instituto de Previdência da Assembléia, feito pelo lobista Edgard dos Anjos. O lobista doou R$ 800 mil à campanha de Ignácio. Segundo Anjos, os R$ 300 mil correspondem ao pagamento de imóveis leiloadas pela Assembléia e o dinheiro repassado ao governador foi um empréstimo, depois devolvido
22 de julho
A assessoria do governador divulga carta em que seu cunhado e ex-secretário de Governo, Gentil Ruy, diz ter autorizado o repasse de verbas públicas à Coopetfes e ordenado o pagamento de despesas do governador por Raimundo Benedito. A oposição considera a atitude uma manobra política
24 de julho
A oposição protocola pedido de intervenção federal no Estado
Entenda a crise política no Espírito Santo
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Veja, a seguir, quais são as principais denúncias envolvendo o primeiro escalão do governo do do Espírito Santo:
20 de abril
O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Theodorico Ferraço (PTB), entrega ao Ministério Público gravações e ofícios envolvendo membros do primeiro escalão do governo, inclusive a primeira-dama, Maria Helena Ferreira, em esquema de cobrança de propina. Ferraço também acusa a primeira-dama de desvio de recursos da Secretaria de Trabalho e Ação Social
20 de junho
O Sindiupes (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo) denuncia a transferência de R$ 5 milhões da Secretaria de Educação para uma conta na Cooperativa de Crédito dos Servidores da Escola Técnica Federal (Coopetfes)
2 de julho
Ignácio exonera cinco secretários, entre eles a primeira-dama. Poucos dias depois, o PFL rompe com o governo e laudo da PF atesta que não houve montagem nas gravações
9 de julho
O vice-governador, Celso Vasconcelos (PSDB), protocola no Ministério Público lista com a movimentação das contas de Raimundo Benedito da Souza Filho _que trabalhou na campanha de Ignácio_ na Coopetfes. No dossiê, sem autenticidade comprovada, há pagamentos de gastos pessoais e eleitorais de Ignácio. Os cheques somam R$ 5 milhões
12 de julho
Partidos da oposição protocolam pedido de impeachment de Ignácio na Assembléia
17 de julho
O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, requisita ao STJ a instauração de inquérito criminal contra o governador. O diretório do PSDB em Vitória pede a intervenção nacional na Executiva Regional, controlada por Ignácio
20 de julho
O Ministério Público investiga o depósito de R$ 15 mil mensais, totalizando R$ 300 mil, na conta do Instituto de Previdência da Assembléia, feito pelo lobista Edgard dos Anjos. O lobista doou R$ 800 mil à campanha de Ignácio. Segundo Anjos, os R$ 300 mil correspondem ao pagamento de imóveis leiloadas pela Assembléia e o dinheiro repassado ao governador foi um empréstimo, depois devolvido
22 de julho
A assessoria do governador divulga carta em que seu cunhado e ex-secretário de Governo, Gentil Ruy, diz ter autorizado o repasse de verbas públicas à Coopetfes e ordenado o pagamento de despesas do governador por Raimundo Benedito. A oposição considera a atitude uma manobra política
24 de julho
A oposição protocola pedido de intervenção federal no Estado
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