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01/08/2001
-
03h44
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O líder do PMDB na Câmara, deputado Geddel Vieira Lima (BA), disse que foi inocentado pelo Banco Central e pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro das acusações de desvio de recursos na corretora do Baneb.
Segundo ele, o Tribunal de Contas do Estado aprovou todas as contas da corretora no período em que ocupou cargo de direção.
"No meu caso, não tem relatórios de terceiros, quartos, Patrunis e não sei o que lá", disse, referindo-se aos documentos feitos pelo inspetor do BC Abrahão Patruni Júnior que envolveram o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) nos desvios do Banpará.
Geddel informou que, além da demissão, só foi punido com advertência por quebra de sigilo bancário. Em sua defesa administrativa, entregue ao Baneb, o deputado citou operações financeiras de terceiros e deu publicidade a transações que deveriam ter sido resguardadas.
O deputado acusou os auditores de "má-fé" e disse que o relatório foi encomendado pelo ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). "Isso foi feito quando meu pai brigou com ACM".
Defesa
Em sua defesa administrativa, Geddel disse que falhas em agências do Baneb fizeram com que recursos aplicados por clientes privados ficassem em depósitos sem qualquer remuneração.
"Recorremos, então, a outra [operação] que aos leigos, notadamente de má-fé, pode parecer que houve evasão de recursos no simples processo de majorar a taxa em um dia, ou poucos dias, para compensar o cliente prejudicado pelo erro ou lapso do Baneb".
Geddel e o ex-diretor da corretora Victor Djmal sustentaram que alguns clientes, como o próprio pai do deputado, Afrísio Vieira Lima, acabaram sendo lesados pelas dificuldades de caixa da corretora. Daí a recompensa com rendimentos maiores.
Líder do PMDB na Câmara diz que foi inocentado pelo Banco Central
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O líder do PMDB na Câmara, deputado Geddel Vieira Lima (BA), disse que foi inocentado pelo Banco Central e pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro das acusações de desvio de recursos na corretora do Baneb.
Segundo ele, o Tribunal de Contas do Estado aprovou todas as contas da corretora no período em que ocupou cargo de direção.
"No meu caso, não tem relatórios de terceiros, quartos, Patrunis e não sei o que lá", disse, referindo-se aos documentos feitos pelo inspetor do BC Abrahão Patruni Júnior que envolveram o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) nos desvios do Banpará.
Geddel informou que, além da demissão, só foi punido com advertência por quebra de sigilo bancário. Em sua defesa administrativa, entregue ao Baneb, o deputado citou operações financeiras de terceiros e deu publicidade a transações que deveriam ter sido resguardadas.
O deputado acusou os auditores de "má-fé" e disse que o relatório foi encomendado pelo ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). "Isso foi feito quando meu pai brigou com ACM".
Defesa
Em sua defesa administrativa, Geddel disse que falhas em agências do Baneb fizeram com que recursos aplicados por clientes privados ficassem em depósitos sem qualquer remuneração.
"Recorremos, então, a outra [operação] que aos leigos, notadamente de má-fé, pode parecer que houve evasão de recursos no simples processo de majorar a taxa em um dia, ou poucos dias, para compensar o cliente prejudicado pelo erro ou lapso do Baneb".
Geddel e o ex-diretor da corretora Victor Djmal sustentaram que alguns clientes, como o próprio pai do deputado, Afrísio Vieira Lima, acabaram sendo lesados pelas dificuldades de caixa da corretora. Daí a recompensa com rendimentos maiores.
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