Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/08/2001 - 20h38

Justiça quebra sigilos bancário e telefônico de Paulo Maluf

Publicidade

SÍLVIA FREIRE
da Folha Online

O juiz Maurício Lemos Porto Alves, do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), concedeu no final desta tarde a quebra dos sigilos bancário nacional e internacional e telefônico do ex-prefeito Paulo Maluf e de seis familiares - incluindo a sua mulher, Sylvia, os quatro filhos e a nora Jaqueline - desde 1º de janeiro de 1993. Todos são acusados de serem beneficiários de contas bancárias nas ilhas Jersey, um paraíso fiscal no Canal da Mancha.

01.out.2000 - Jorge Araújo/ Folha Imagem
Paulo Maluf, presidente nacional do PPB, em frente
à sua residência

Foi expedida também uma carta às autoridades de Jersey pedindo informações sobre aplicações financeiras cujos beneficiários sejam da família Maluf.

A decisão foi tomada após um inquérito policial no qual o ex-prefeito de
São Paulo é acusado de fraude, desvio de verbas públicas, corrupção, falsificação de documentos e formação de quadrilha.

Essa é a primeira vez que a Justiça quebra os sigilos de Paulo Maluf, mas cabe recurso à decisão. A Justiça ainda vai analisar o pedido de quebra de sigilo fiscal de Maluf.

Outro lado

O ex-prefeito Paulo Maluf, que prestou depoimento nesta segunda-feira na CPI da Dívida Pública, na Câmara Municipal de São Paulo, afirmou, por meio de sua assessoria, que "está muito satisfeito com o fato [a quebra dos sigilos]".

Segundo Maluf, ele poderá "provar que não tem conta nenhuma no exterior". No início do depoimento à CPI da Dívida Pública, Maluf já havia negado a existência de contas no exterior.

Leia mais:
  • Entenda o caso das ilhas Jersey
  • Maluf nega contas no exterior
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade