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21/08/2001
-
00h33
SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
A CPI da Dívida Pública da Câmara Municipal de São Paulo decidiu na noite de ontem pedir ao Ministério Público a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico do ex-prefeito Paulo Maluf do período de 01 de janeiro de 1993 até a data de hoje.
O juiz Maurício Lemos Porto Alves, do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), já havia concedido no final da tarde a quebra dos sigilos bancário nacional e internacional e telefônico do ex-prefeito de São Paulo e de seis familiares - incluindo a sua mulher, Sylvia, os quatro filhos e a nora Jaqueline.
A decisão foi tomada após um inquérito policial no qual Maluf é acusado de fraude, desvio de verbas públicas, corrupção, falsificação de documentos e formação de quadrilha.
O depoimento de Maluf, que terminou agora há pouco, durou cerca de seis horas. Os integrantes da comissão aprovaram também a reconvocação do ex-prefeito para o dia 10 de setembro. Segundo a presidente da comissão, a vereadora Anna Maria Martins (PC do B), as questões a serem esclarecidas por Maluf ainda não estão vencidas.
Foi aprovado também o requerimento apresentado pelo vereador João Antonio (PT) pedindo ao Ministério Público a apuração do suposto crime de falso testemunho do ex-prefeito dado à comissão.
Segundo a presidente da comissão, o juiz corregedor Maurício Lemos Porto Alves já teria recebido informações sobre as supostas contas no paraíso fiscal cujos os beneficiários seriam Maluf e seus familiares.
Maluf declarou novamente ao final do depoimento que não tem negócio algum nas ilhas de Jersey (paraíso fiscal no Canal da Mancha), que não é titular de valor algum e nem de conta bancária neste paraíso fiscal ou em qualquer outro.
"Vou mostrar novamente o DNA de que minha administração foi a melhor, a mais competente e a mais correta", disse o ex-prefeito em relação a uma antiga denúncia durante a CPI da Propina de que teria uma suposta filha ilegítima. O ex-prefeito fez o exame de DNA que não confirmou a paternidade da criança.
Leia mais:
Maluf diz estar "satisfeito" e que não vai recorrer
CPI da Dívida Pública pede quebra dos sigilos de Paulo Maluf
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da Folha Online
A CPI da Dívida Pública da Câmara Municipal de São Paulo decidiu na noite de ontem pedir ao Ministério Público a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico do ex-prefeito Paulo Maluf do período de 01 de janeiro de 1993 até a data de hoje.
O juiz Maurício Lemos Porto Alves, do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), já havia concedido no final da tarde a quebra dos sigilos bancário nacional e internacional e telefônico do ex-prefeito de São Paulo e de seis familiares - incluindo a sua mulher, Sylvia, os quatro filhos e a nora Jaqueline.
A decisão foi tomada após um inquérito policial no qual Maluf é acusado de fraude, desvio de verbas públicas, corrupção, falsificação de documentos e formação de quadrilha.
O depoimento de Maluf, que terminou agora há pouco, durou cerca de seis horas. Os integrantes da comissão aprovaram também a reconvocação do ex-prefeito para o dia 10 de setembro. Segundo a presidente da comissão, a vereadora Anna Maria Martins (PC do B), as questões a serem esclarecidas por Maluf ainda não estão vencidas.
Foi aprovado também o requerimento apresentado pelo vereador João Antonio (PT) pedindo ao Ministério Público a apuração do suposto crime de falso testemunho do ex-prefeito dado à comissão.
Segundo a presidente da comissão, o juiz corregedor Maurício Lemos Porto Alves já teria recebido informações sobre as supostas contas no paraíso fiscal cujos os beneficiários seriam Maluf e seus familiares.
Maluf declarou novamente ao final do depoimento que não tem negócio algum nas ilhas de Jersey (paraíso fiscal no Canal da Mancha), que não é titular de valor algum e nem de conta bancária neste paraíso fiscal ou em qualquer outro.
"Vou mostrar novamente o DNA de que minha administração foi a melhor, a mais competente e a mais correta", disse o ex-prefeito em relação a uma antiga denúncia durante a CPI da Propina de que teria uma suposta filha ilegítima. O ex-prefeito fez o exame de DNA que não confirmou a paternidade da criança.
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