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21/08/2001
-
02h33
da Folha de S. Paulo
O ex-prefeito Paulo Maluf (PPB-SP) disse ontem que está "satisfeitíssimo" por ter sido decretada a quebra de seus sigilos e afirmou que não irá recorrer da decisão do juiz Maurício Lemos Porto Alves.
A declaração de Maluf foi transmitida à Folha por meio de sua assessoria de imprensa. A divulgação da decisão judicial ocorreu enquanto o ex-prefeito prestava depoimento, ontem à tarde, à CPI da Dívida Pública, na Câmara Municipal de São Paulo.
De acordo com Maluf, "tudo será esclarecido" após a verificação dos dados de seus sigilos bancário e telefônico. "Essa quebra dos sigilos será o DNA a meu favor", disse o ex-prefeito, em alusão ao exame de DNA que comprovou que ele não é pai da neta de um ex-correligionário dele, conforme havia sido acusado.
No depoimento à CPI, Maluf negou a posse de qualquer valor ou conta bancária na ilha de Jersey "ou em qualquer paraíso fiscal do planeta".
Na abertura do depoimento, Maluf leu um texto em que negou também a posse de qualquer conta em paraíso fiscal em nome de sua mulher, Sylvia, de seus quatro filhos e noras.
PesquisaMaluf disse que ele e a família jamais estiveram em Jersey. "Só posso atribuir a divulgação dessas inverdades ao fato de a Folha ter publicado pesquisa em que me encontro em primeiro lugar destacado na corrida para a governança de São Paulo em 2002", disse o ex-prefeito. Na última pesquisa do Datafolha, publicada em 2 de julho, Maluf tinha entre 26% e 29% das intenções de voto, segundo diversos cenários possíveis para a corrida eleitoral.
Maluf negou ainda que tenha tido empresas sediadas fora do país. O ex-prefeito afirmou que compareceu à Câmara "democraticamente". Ele depôs à CPI pela primeira vez em abril. Foi reconvocado em julho, mas não compareceu por estar em viagem à Europa.
Maluf diz estar "satisfeito" e que não vai recorrer
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O ex-prefeito Paulo Maluf (PPB-SP) disse ontem que está "satisfeitíssimo" por ter sido decretada a quebra de seus sigilos e afirmou que não irá recorrer da decisão do juiz Maurício Lemos Porto Alves.
A declaração de Maluf foi transmitida à Folha por meio de sua assessoria de imprensa. A divulgação da decisão judicial ocorreu enquanto o ex-prefeito prestava depoimento, ontem à tarde, à CPI da Dívida Pública, na Câmara Municipal de São Paulo.
De acordo com Maluf, "tudo será esclarecido" após a verificação dos dados de seus sigilos bancário e telefônico. "Essa quebra dos sigilos será o DNA a meu favor", disse o ex-prefeito, em alusão ao exame de DNA que comprovou que ele não é pai da neta de um ex-correligionário dele, conforme havia sido acusado.
No depoimento à CPI, Maluf negou a posse de qualquer valor ou conta bancária na ilha de Jersey "ou em qualquer paraíso fiscal do planeta".
Na abertura do depoimento, Maluf leu um texto em que negou também a posse de qualquer conta em paraíso fiscal em nome de sua mulher, Sylvia, de seus quatro filhos e noras.
PesquisaMaluf disse que ele e a família jamais estiveram em Jersey. "Só posso atribuir a divulgação dessas inverdades ao fato de a Folha ter publicado pesquisa em que me encontro em primeiro lugar destacado na corrida para a governança de São Paulo em 2002", disse o ex-prefeito. Na última pesquisa do Datafolha, publicada em 2 de julho, Maluf tinha entre 26% e 29% das intenções de voto, segundo diversos cenários possíveis para a corrida eleitoral.
Maluf negou ainda que tenha tido empresas sediadas fora do país. O ex-prefeito afirmou que compareceu à Câmara "democraticamente". Ele depôs à CPI pela primeira vez em abril. Foi reconvocado em julho, mas não compareceu por estar em viagem à Europa.
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