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23/08/2001
-
20h05
da Folha de S.Paulo
As empresas que operam os serviços de telefonia para o exterior receberam hoje os mandados judiciais para que forneçam a relação de ligações telefônicas realizadas pelo ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) e por seus familiares, desde 1º de janeiro de 1993.
Na última segunda-feira, o juiz-corregedor do Departamento de Inquéritos Policiais de São Paulo, Maurício Lemos Porto Alves, decretou a quebra de sigilo telefônico de Maluf e de seis familiares dele.
As telefônicas devem iniciar a entrega da relação de telefonemas nos próximos dias.
Segundo a Folha apurou, o Ministério Público do Estado de São Paulo espera encontrar ligações da família de Maluf para a sede do Citibank, em Nova York. Os promotores também terão interesse pelas eventuais ligações efetuadas para Jersey e para a Suíça, especialmente para o escritório de advocacia Schellenberg Wittmer, que representaria o ex-prefeito nos processos internacionais sobre suas contas no exterior.
Na edição de 10 de junho, a Folha informou que Maluf e seis familiares dele mantêm aplicações financeiras na ilha de Jersey, um paraíso fiscal no canal da Mancha.
Na última sexta-feira, o governo da Suíça enviou ofício ao Brasil, no qual afirma que Maluf abriu uma conta no país, em 1985, e a transferiu para Jersey, em 1997. Maluf nega.
No ano passado, quando registrou sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, Maluf declarou à Justiça Eleitoral de São Paulo um patrimônio de R$ 75 milhões, sem fazer nenhuma referência a depósitos no exterior.
Leia mais no especial caso Maluf
Empresas telefônicas recebem pedido de quebra de sigilo de Maluf
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As empresas que operam os serviços de telefonia para o exterior receberam hoje os mandados judiciais para que forneçam a relação de ligações telefônicas realizadas pelo ex-prefeito Paulo Maluf (PPB) e por seus familiares, desde 1º de janeiro de 1993.
Na última segunda-feira, o juiz-corregedor do Departamento de Inquéritos Policiais de São Paulo, Maurício Lemos Porto Alves, decretou a quebra de sigilo telefônico de Maluf e de seis familiares dele.
As telefônicas devem iniciar a entrega da relação de telefonemas nos próximos dias.
Segundo a Folha apurou, o Ministério Público do Estado de São Paulo espera encontrar ligações da família de Maluf para a sede do Citibank, em Nova York. Os promotores também terão interesse pelas eventuais ligações efetuadas para Jersey e para a Suíça, especialmente para o escritório de advocacia Schellenberg Wittmer, que representaria o ex-prefeito nos processos internacionais sobre suas contas no exterior.
Na edição de 10 de junho, a Folha informou que Maluf e seis familiares dele mantêm aplicações financeiras na ilha de Jersey, um paraíso fiscal no canal da Mancha.
Na última sexta-feira, o governo da Suíça enviou ofício ao Brasil, no qual afirma que Maluf abriu uma conta no país, em 1985, e a transferiu para Jersey, em 1997. Maluf nega.
No ano passado, quando registrou sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, Maluf declarou à Justiça Eleitoral de São Paulo um patrimônio de R$ 75 milhões, sem fazer nenhuma referência a depósitos no exterior.
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