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04/09/2001
-
02h36
da Folha de S. Paulo
O empresário Flávio Maluf, filho do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf, afirmou em depoimento ao Ministério Público Estadual, em março deste ano, não possuir nenhuma conta no exterior. O diretor-presidente da Eucatex aparece como um dos beneficiários de aplicações financeiras no Citibank da ilha de Jersey -paraíso fiscal no canal da Mancha.
Aparecem também como beneficiários das aplicações Paulo Maluf, sua mulher, Sílvia, outros três filho e uma nora.
As perguntas sobre a posse de contas no exterior foram feitas ao empresário durante um depoimento prestado em São Paulo a dois promotores de Justiça norte-americanos e a dois agentes do FBI. O promotor Marcelo Mendroni, que investiga o dinheiro depositado em Jersey, também estava presente.
No depoimento, o empresário também afirmou desconhecer a manutenção de dinheiro no exterior por parte de seus familiares.
Os norte-americanos estavam em busca de informações sobre o suposto pagamento de propina para a colocação de cabos de fibra óptica em São Paulo, envolvendo a prefeitura e a empresa MetroRed Telecomunicações Ltda..
Correm nos Estados Unidos e no Brasil investigações para apurar se a empresa pagou propina de US$ 2 milhões para alguma autoridade brasileira. O Ministério Público de São Paulo denunciou, em junho deste ano, dois ex-diretores da empresa no Brasil sob acusação de lavagem de dinheiro.
Jorge Luiz Frederich Vital e Plínio Guilherme da Silva Filho teriam enviado o dinheiro ao exterior em 1998, como pagamento de propina às autoridades municipais durante a gestão de Celso Pitta (1997-2000).
O operador financeiro Oscar de Barros e o comerciante José Maria Teixeira Ferraz, que foram condenados em primeira instância nos EUA por lavagem de dinheiro, teriam intermediado a operação. Flávio Maluf negou conhecer os dois brasileiros.
A quebra do sigilo telefônico da família Maluf revelou ligações para o Citibank de Genebra, a partir de linhas que pertencem a Flávio Maluf. Os documentos estão sendo analisados pelo Ministério Público Estadual.
Leia mais no especial caso Maluf
Em depoimento, Flávio Maluf negou ter contas
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O empresário Flávio Maluf, filho do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf, afirmou em depoimento ao Ministério Público Estadual, em março deste ano, não possuir nenhuma conta no exterior. O diretor-presidente da Eucatex aparece como um dos beneficiários de aplicações financeiras no Citibank da ilha de Jersey -paraíso fiscal no canal da Mancha.
Aparecem também como beneficiários das aplicações Paulo Maluf, sua mulher, Sílvia, outros três filho e uma nora.
As perguntas sobre a posse de contas no exterior foram feitas ao empresário durante um depoimento prestado em São Paulo a dois promotores de Justiça norte-americanos e a dois agentes do FBI. O promotor Marcelo Mendroni, que investiga o dinheiro depositado em Jersey, também estava presente.
No depoimento, o empresário também afirmou desconhecer a manutenção de dinheiro no exterior por parte de seus familiares.
Os norte-americanos estavam em busca de informações sobre o suposto pagamento de propina para a colocação de cabos de fibra óptica em São Paulo, envolvendo a prefeitura e a empresa MetroRed Telecomunicações Ltda..
Correm nos Estados Unidos e no Brasil investigações para apurar se a empresa pagou propina de US$ 2 milhões para alguma autoridade brasileira. O Ministério Público de São Paulo denunciou, em junho deste ano, dois ex-diretores da empresa no Brasil sob acusação de lavagem de dinheiro.
Jorge Luiz Frederich Vital e Plínio Guilherme da Silva Filho teriam enviado o dinheiro ao exterior em 1998, como pagamento de propina às autoridades municipais durante a gestão de Celso Pitta (1997-2000).
O operador financeiro Oscar de Barros e o comerciante José Maria Teixeira Ferraz, que foram condenados em primeira instância nos EUA por lavagem de dinheiro, teriam intermediado a operação. Flávio Maluf negou conhecer os dois brasileiros.
A quebra do sigilo telefônico da família Maluf revelou ligações para o Citibank de Genebra, a partir de linhas que pertencem a Flávio Maluf. Os documentos estão sendo analisados pelo Ministério Público Estadual.
Leia mais no especial caso Maluf
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