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10/09/2001
-
04h26
RALPH MACHADO
editor-assistente de Brasil
da Folha de S.Paulo
O balanço anual do Escritório para Registros de Lavagem de Dinheiro do governo suíço concluiu que houve melhora no desempenho do órgão em 2000, em comparação com o período anterior. O escritório destaca que foi beneficiado por alterações na legislação e em sua estrutura que ampliaram sua importância.
O documento indica que houve um pequeno aumento nas denúncias - 311 em 2000, contra 303 em 1999 - e o montante envolvido baixou para a metade - US$ 436,6 milhões em 2000, contra US$ 914,4 milhões em 1999 -, mas houve avanços.
Por exemplo: 240 casos foram enviados para a Justiça no ano passado, contra 200 em 1999; caiu a participação de empresas originárias de paraísos fiscais; além dos bancos, outras instituições financeiras passaram a contribuir com informações - o documento, porém, destaca que a mídia continua sendo fundamental (no ano passado, 71 casos foram investigados a partir do noticiário).
Casos
O relatório traz alguns casos considerados significativos, como o de uma empresa de cartão de crédito que informou movimentações "estranhas" de um dirigente sindical suíço que, de posse de um cartão de crédito empresarial, fez, ao longo de 16 meses, 200 transações em um cassino - média de uma a cada quinzena.
Outro caso refere-se ao de um consultor que, desde 1977, era beneficiário de três contas em um banco. Ele assessorava um ex-presidente africano que, segundo notícias divulgadas na internet, estava envolvido em um empréstimo internacional aparentemente tomado com a intenção de nunca ser pago, era suspeito de irregularidades na importação de açúcar e também estaria envolvido com corrupção. As contas foram bloqueadas.
Leia mais no especial caso Maluf
Balanço anual de governo suíço aponta melhora em desempenho
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editor-assistente de Brasil
da Folha de S.Paulo
O balanço anual do Escritório para Registros de Lavagem de Dinheiro do governo suíço concluiu que houve melhora no desempenho do órgão em 2000, em comparação com o período anterior. O escritório destaca que foi beneficiado por alterações na legislação e em sua estrutura que ampliaram sua importância.
O documento indica que houve um pequeno aumento nas denúncias - 311 em 2000, contra 303 em 1999 - e o montante envolvido baixou para a metade - US$ 436,6 milhões em 2000, contra US$ 914,4 milhões em 1999 -, mas houve avanços.
Por exemplo: 240 casos foram enviados para a Justiça no ano passado, contra 200 em 1999; caiu a participação de empresas originárias de paraísos fiscais; além dos bancos, outras instituições financeiras passaram a contribuir com informações - o documento, porém, destaca que a mídia continua sendo fundamental (no ano passado, 71 casos foram investigados a partir do noticiário).
Casos
O relatório traz alguns casos considerados significativos, como o de uma empresa de cartão de crédito que informou movimentações "estranhas" de um dirigente sindical suíço que, de posse de um cartão de crédito empresarial, fez, ao longo de 16 meses, 200 transações em um cassino - média de uma a cada quinzena.
Outro caso refere-se ao de um consultor que, desde 1977, era beneficiário de três contas em um banco. Ele assessorava um ex-presidente africano que, segundo notícias divulgadas na internet, estava envolvido em um empréstimo internacional aparentemente tomado com a intenção de nunca ser pago, era suspeito de irregularidades na importação de açúcar e também estaria envolvido com corrupção. As contas foram bloqueadas.
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