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10/09/2001
-
15h29
SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
A presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Dívida Pública da Câmara Municipal de São Paulo, Anna Maria Martins (PC do B), preparou 75 perguntas relativas ao sigilo fiscal e telefônico do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB). O depoimento de Maluf estava marcado inicialmente para acontecer às 15h, mas ainda não começou porque ele ainda não chegou.
Maluf depõe pela terceira vez na CPI, que apura o aumento da dívida do município de São Paulo durante sua gestão (1993-1996) e de Celso Pitta (1997-2000).
Ele e seus familiares são acusados de serem beneficiários de depósitos bancários no valor de US$ 200 milhões na ilha de Jersey, paraíso fiscal no canal da Mancha. O ex-prefeito nega a acusação.
Segundo Anna Maria Martins, a quebra de sigilo telefônico de Maluf aponta ligações dele para várias partes do mundo. Algumas ligações são mais significativas do que outras. "Ele [Maluf] vai ter de explicar por quê fez todas essas ligações", disse a vereadora.
Os integrantes da CPI da Dívida Pública já tiveram acesso à lista das ligações internacionais de Maluf feitas pelas duas operadoras de telefonia celular e pela Intelig - operadora de telefonia fixa que começou a operar em fevereiro de 2000.
A relação com as chamadas internacionais feitas pela Embratel foi entregue hoje e ainda não foram analisadas. A CPI teve acesso também à quebra de sigilo fiscal de Maluf na quinta-feira passada (6). Segundo a presidente da comissão, será solicitado à Justiça Eleitoral as declarações de bens de Maluf, apresentadas na campanha eleitoral, para compará-las com as informações fiscais do ex-prefeito.
Leia mais no especial caso Maluf
CPI da Dívida Pública prepara 75 perguntas para Paulo Maluf
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da Folha Online
A presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Dívida Pública da Câmara Municipal de São Paulo, Anna Maria Martins (PC do B), preparou 75 perguntas relativas ao sigilo fiscal e telefônico do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB). O depoimento de Maluf estava marcado inicialmente para acontecer às 15h, mas ainda não começou porque ele ainda não chegou.
Maluf depõe pela terceira vez na CPI, que apura o aumento da dívida do município de São Paulo durante sua gestão (1993-1996) e de Celso Pitta (1997-2000).
01.out.2000 - Jorge Araújo/ Folha Imagem |
Paulo Maluf, presidente nacional do PPB |
Segundo Anna Maria Martins, a quebra de sigilo telefônico de Maluf aponta ligações dele para várias partes do mundo. Algumas ligações são mais significativas do que outras. "Ele [Maluf] vai ter de explicar por quê fez todas essas ligações", disse a vereadora.
Os integrantes da CPI da Dívida Pública já tiveram acesso à lista das ligações internacionais de Maluf feitas pelas duas operadoras de telefonia celular e pela Intelig - operadora de telefonia fixa que começou a operar em fevereiro de 2000.
A relação com as chamadas internacionais feitas pela Embratel foi entregue hoje e ainda não foram analisadas. A CPI teve acesso também à quebra de sigilo fiscal de Maluf na quinta-feira passada (6). Segundo a presidente da comissão, será solicitado à Justiça Eleitoral as declarações de bens de Maluf, apresentadas na campanha eleitoral, para compará-las com as informações fiscais do ex-prefeito.
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