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10/09/2001
-
18h15
SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
A CPI da Dívida Pública retomou há pouco o depoimento do ex-prefeito Paulo Maluf, que havia sido interrompido por causa de uma divergência entre os vereadores que integram a comissão.
O relator da comissão, Milton Leite (PMDB), havia determinado a suspensão temporária do depoimento por não concordar com a maneira como a presidente da CPI, Anna Martins (PCdoB), estava fazendo perguntas ao ex-prefeito.
No início do depoimento, Anna Martins quis impedir Maluf de ler um texto previamente elaborado por ele, alegando que o Código de Processo Penal não permite essa atitude a uma testemunha. Um dos advogados de Maluf, Arnaldo Malheiros Filho, rebateu a vereadora afirmando que Maluf estava sendo tratado pela comissão como "investigado e não como testemunha", portanto deveria, sim, ler o texto.
Depois do impasse, os integrantes da CPI decidiram que o ex-prefeito Paulo Maluf passou à condição de investigado a partir do momento em que teve seus sigilos bancários, fiscal e telefônico quebrados pela Justiça, atendendo a um pedido da própria CPI. Com isso, Maluf pode se recusar a responder às perguntas da CPI e só prestar esclarecimentos em juízo.
No entanto, no início do depoimento de hoje, Maluf havia assinado um documento no qual dizia que seu depoimento seria prestado na condição de testemunha. Esse documento foi anulado.
Leia mais no especial caso Maluf
Maluf volta a depor e passa de testemunha a investigado
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da Folha Online
A CPI da Dívida Pública retomou há pouco o depoimento do ex-prefeito Paulo Maluf, que havia sido interrompido por causa de uma divergência entre os vereadores que integram a comissão.
Folha Imagem - 10.set.2001 |
Paulo Maluf, em depoimento à CPI da Dívida Pública |
O relator da comissão, Milton Leite (PMDB), havia determinado a suspensão temporária do depoimento por não concordar com a maneira como a presidente da CPI, Anna Martins (PCdoB), estava fazendo perguntas ao ex-prefeito.
No início do depoimento, Anna Martins quis impedir Maluf de ler um texto previamente elaborado por ele, alegando que o Código de Processo Penal não permite essa atitude a uma testemunha. Um dos advogados de Maluf, Arnaldo Malheiros Filho, rebateu a vereadora afirmando que Maluf estava sendo tratado pela comissão como "investigado e não como testemunha", portanto deveria, sim, ler o texto.
Depois do impasse, os integrantes da CPI decidiram que o ex-prefeito Paulo Maluf passou à condição de investigado a partir do momento em que teve seus sigilos bancários, fiscal e telefônico quebrados pela Justiça, atendendo a um pedido da própria CPI. Com isso, Maluf pode se recusar a responder às perguntas da CPI e só prestar esclarecimentos em juízo.
No entanto, no início do depoimento de hoje, Maluf havia assinado um documento no qual dizia que seu depoimento seria prestado na condição de testemunha. Esse documento foi anulado.
Leia mais no especial caso Maluf
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