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25/09/2001
-
09h44
da Folha de S.Paulo
Os promotores Marcelo Mendroni e Sílvio Marques entregaram ontem ao juiz-corregedor do Dipo (Departamento de Inquéritos Criminais), Maurício Lemos Porto Alves, a versão em inglês da "letter of request", o documento em que pedem formalmente às autoridades financeiras da ilha de Jersey a quebra do sigilo bancário do ex-prefeito Paulo Maluf.
As autoridades do paraíso fiscal britânico exigem o documento para se pronunciar sobre a abertura das contas de que o ex-prefeito é beneficiário. Porto Alves vai encaminhar o documento ao Ministério da Justiça para posterior envio às autoridades da ilha.
O trâmite atende a pedido do Departamento Jurídico de Jersey (Law Office Department). No último dia 5, em ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo, as autoridades da ilha pediram a chancela do Ministério da Justiça ou do Ministério das Relações Exteriores do Brasil em todos os documentos enviados ao paraíso fiscal britânico pelas autoridades brasileiras.
O ministro da Justiça, José Gregori, vai adotar o mesmo procedimento com relação às autoridades da Suíça. O governo suíço já nomeou o procurador Jean-Louis Crochet para investigar Maluf. Crochet atuou no caso do juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, acusado de envolvimento no desvio de R$ 169,5 milhões da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.
Os documentos que serão enviados à Suíça estão sendo traduzidos para o francês por técnicos do ministério. Antes de serem remetidos, todos serão analisados para ver se estão de acordo com as regras do direito internacional.
O ex-prefeito e sua família são beneficiários de contas abertas no Citibank, nas quais estariam depositados pelo menos US$ 200 milhões. Maluf e seus familiares negam a posse de dinheiro no exterior. Mas o governo suíço já informou que o dinheiro depositado em Jersey esteve depositado na agência do Citibank de Genebra desde 1993.
Leia mais:
Justiça mantém quebra de sigilo de Maluf
Leia mais no especial caso Maluf
Juiz recebe carta que pede informações a Jersey
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Os promotores Marcelo Mendroni e Sílvio Marques entregaram ontem ao juiz-corregedor do Dipo (Departamento de Inquéritos Criminais), Maurício Lemos Porto Alves, a versão em inglês da "letter of request", o documento em que pedem formalmente às autoridades financeiras da ilha de Jersey a quebra do sigilo bancário do ex-prefeito Paulo Maluf.
As autoridades do paraíso fiscal britânico exigem o documento para se pronunciar sobre a abertura das contas de que o ex-prefeito é beneficiário. Porto Alves vai encaminhar o documento ao Ministério da Justiça para posterior envio às autoridades da ilha.
O trâmite atende a pedido do Departamento Jurídico de Jersey (Law Office Department). No último dia 5, em ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo, as autoridades da ilha pediram a chancela do Ministério da Justiça ou do Ministério das Relações Exteriores do Brasil em todos os documentos enviados ao paraíso fiscal britânico pelas autoridades brasileiras.
O ministro da Justiça, José Gregori, vai adotar o mesmo procedimento com relação às autoridades da Suíça. O governo suíço já nomeou o procurador Jean-Louis Crochet para investigar Maluf. Crochet atuou no caso do juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, acusado de envolvimento no desvio de R$ 169,5 milhões da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.
Os documentos que serão enviados à Suíça estão sendo traduzidos para o francês por técnicos do ministério. Antes de serem remetidos, todos serão analisados para ver se estão de acordo com as regras do direito internacional.
O ex-prefeito e sua família são beneficiários de contas abertas no Citibank, nas quais estariam depositados pelo menos US$ 200 milhões. Maluf e seus familiares negam a posse de dinheiro no exterior. Mas o governo suíço já informou que o dinheiro depositado em Jersey esteve depositado na agência do Citibank de Genebra desde 1993.
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