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03/10/2001 - 18h54

Abatido, Jader Barbalho não sabe se fará discurso em renúncia

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MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Belém

Visivelmente abatido, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) disse hoje que ainda não decidiu se vai ou não fazer discurso na entrega de sua carta de renúncia ao Senado amanhã em Brasília. Também não quis revelar o conteúdo da carta que decreta o fim do seu mandato. "Cada dia com a sua agonia. Amanhã, vocês saberão", afirmou aos jornalistas na frente de sua casa, em Belém.

Jader viaja na quinta-feira (4) pela manhã para Brasília. O senador confirmou que vai fazer a entrega da carta de renúncia pessoalmente à Mesa do Senado. No último dia 18, ele já renunciou à Presidência do Senado.

Na última segunda-feira, em entrevista à TV RBA, de sua propriedade, Jader admitiu pela primeira vez que deveria renunciar, mas disse que apenas entregaria um comunicado de renúncia e não faria qualquer discurso porque não tinha mais nada a dizer.

Em seu último dia como senador, Jader se reuniu com políticos aliados, amigos e advogados. Na reunião, reforçou sua disposição para se candidatar ao Senado novamente no ano que vem ou ao governo do Pará.

"Encomendei uma pesquisa no Estado para avaliar se o povo do Pará quer que eu me candidate ao Senado ou ao governo em 2002. Nas outras pesquisas que tenho, o meu nome está em primeiro lugar tanto para o Senado quanto para o governo", disse.

Ação
Uma ação do Ministério Público do Pará acabou com as últimas esperanças do senador de enfrentar um possível processo de cassação no Senado. Se o processo for iniciado, Jader perde a opção de renunciar e corre o risco de perder os direitos políticos por oito anos.

Na ação, a Promotoria pediu a suspensão da perícia determinada pela Justiça paraense na auditoria que o Banco Central mandou fazer no Banpará. Jader tinha a expectativa remota de que a perícia pudesse ficar pronta durante a tramitação do processo de cassação.

Leia mais no especial Jader Barbalho
 

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